O Ibovespa sobe desde a abertura e opera na faixa dos 127 mil pontos, depois de ter fechado em queda de 0,64%, aos 126.139,21 pontos, ontem. A alta das bolsas internacionais ocorre em meio a balanços, dados de emprego dos Estados Unidos e ao avanço do petróleo.
A elevação é de certa forma moderada por conta da espera dos investidores pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no início da noite, que deve deixar a Selic em 10,50% ao ano, mas é esperado algum sinal cauteloso diante das pressões recentes na inflação e no câmbio, além de constantes incertezas fiscais.
Antes do Copom, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tende a deixar seus juros no nível atual, com as atenções voltando para o comunicado, dado o crescimento das apostas de corte das taxas básicas em setembro nos Estados Unidos. A decisão sairá às 15 horas, seguida de entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell.
Dados de emprego e de atividade dos Estados Unidos informados hoje sustentam a visão de que o banco central do país pode começar a reduzir as taxas básicas em setembro.
No Brasil, destaca a economista-chefe da B.Side, Helena Veronese, a Pnad do trimestre até junho também é bem visto, ao mostrar que a taxa de desemprego ficou em 6,9% no trimestre até junho, cedendo ante o mesmo período de 2023 e o trimestre imediatamente anterior deste ano.
"Se bem que aqui a Pnad pode atrapalhar um pouco pelo lado do Copom, que tende a manter uma postura cautelosa no comunicado desta quarta-feira", estima Helena. A economista espera um tom um pouco mais duro do comunicado do Copom hoje, em meio a recentes avanços das expectativas de inflação e desvalorização cambial, bem como de aumento das incertezas fiscais. Porém, não espera que haverá sinal de aumento da Selic.
"Fica difícil o Copom indicar alta dos juros à frente com o Fed começando a cortar em setembro, como mostram as apostas, apesar da piora do cenário do Brasil", completa Helena.
O primeiro a anunciar decisão de política monetária nesta Super Quarta foi o Banco do Japão, que aumentou o juro para 0,25% ao ano.
Com a alta até o momento, o principal indicador da B3 caminha para fechar julho com valorização próxima a 3,00% - a segunda seguida -, após ceder 3,04% em maio.
De acordo com a LCA Consultores, o comunicado do Comitê desta quarta-feira deve reconhecer que os riscos para o cenário inflacionário continuaram a se elevar, mas sem indicar aumento da taxa Selic. Segundo a consultoria, o Copom admitirá essa piora apesar dos esforços do governo para reduzir as incertezas quanto à condução da política fiscal.
"Reiterará que se mantém 'vigilante'; mas, em nossa avaliação, evitará, por ora, indicações de que poderá tornar a elevar a taxa básica Selic", estima a LCA.
Perto das 11h20, o Ibovespa subia 0,93%, aos 127.311,22 pontos, ante elevação de 1,14%, aos 127.577,30 pontos, na máxima. Na semana, caía 0,13%.
No mês, tinha alta de 2,76%. Entre os bancos, Banco do Brasil ON cedia 0,59%, sendo o maior recuo do setor. Já Vale subia 1,31%, em meio ao avanço de 2,48% do minério de ferro em Dalian, na China, e antes da divulgação de dados de atividade chineses, à noite. Petrobrás avançava entre 1,12% (PMN) e 1,37% (ON).
A elevação é de certa forma moderada por conta da espera dos investidores pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no início da noite, que deve deixar a Selic em 10,50% ao ano, mas é esperado algum sinal cauteloso diante das pressões recentes na inflação e no câmbio, além de constantes incertezas fiscais.
Antes do Copom, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tende a deixar seus juros no nível atual, com as atenções voltando para o comunicado, dado o crescimento das apostas de corte das taxas básicas em setembro nos Estados Unidos. A decisão sairá às 15 horas, seguida de entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell.
Dados de emprego e de atividade dos Estados Unidos informados hoje sustentam a visão de que o banco central do país pode começar a reduzir as taxas básicas em setembro.
No Brasil, destaca a economista-chefe da B.Side, Helena Veronese, a Pnad do trimestre até junho também é bem visto, ao mostrar que a taxa de desemprego ficou em 6,9% no trimestre até junho, cedendo ante o mesmo período de 2023 e o trimestre imediatamente anterior deste ano.
"Se bem que aqui a Pnad pode atrapalhar um pouco pelo lado do Copom, que tende a manter uma postura cautelosa no comunicado desta quarta-feira", estima Helena. A economista espera um tom um pouco mais duro do comunicado do Copom hoje, em meio a recentes avanços das expectativas de inflação e desvalorização cambial, bem como de aumento das incertezas fiscais. Porém, não espera que haverá sinal de aumento da Selic.
"Fica difícil o Copom indicar alta dos juros à frente com o Fed começando a cortar em setembro, como mostram as apostas, apesar da piora do cenário do Brasil", completa Helena.
O primeiro a anunciar decisão de política monetária nesta Super Quarta foi o Banco do Japão, que aumentou o juro para 0,25% ao ano.
Com a alta até o momento, o principal indicador da B3 caminha para fechar julho com valorização próxima a 3,00% - a segunda seguida -, após ceder 3,04% em maio.
De acordo com a LCA Consultores, o comunicado do Comitê desta quarta-feira deve reconhecer que os riscos para o cenário inflacionário continuaram a se elevar, mas sem indicar aumento da taxa Selic. Segundo a consultoria, o Copom admitirá essa piora apesar dos esforços do governo para reduzir as incertezas quanto à condução da política fiscal.
"Reiterará que se mantém 'vigilante'; mas, em nossa avaliação, evitará, por ora, indicações de que poderá tornar a elevar a taxa básica Selic", estima a LCA.
Perto das 11h20, o Ibovespa subia 0,93%, aos 127.311,22 pontos, ante elevação de 1,14%, aos 127.577,30 pontos, na máxima. Na semana, caía 0,13%.
No mês, tinha alta de 2,76%. Entre os bancos, Banco do Brasil ON cedia 0,59%, sendo o maior recuo do setor. Já Vale subia 1,31%, em meio ao avanço de 2,48% do minério de ferro em Dalian, na China, e antes da divulgação de dados de atividade chineses, à noite. Petrobrás avançava entre 1,12% (PMN) e 1,37% (ON).