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Publicada em 30 de Julho de 2024 às 19:08

RS registra nova queda na geração de vagas formais

País criou 1,3 milhão de postos de trabalho de janeiro a junho

País criou 1,3 milhão de postos de trabalho de janeiro a junho

Julio Ferreira/PMPA/Reprodução
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Na contramão do Brasil, o Rio Grande do Sul emplacou em junho a segunda queda consecutiva no saldo de geração de vagas formais, segundo dados do Novo Caged divulgados ontem. As enchentes que assolaram o Estado no final de abril e em maio justificam a performance negativa nos períodos. Em junho, o Estado perdeu 8.569 postos de trabalho formais, sendo a única unidade federativa com saldo no vermelho: foram 108.299 contratações e 116.868 desligamentos no mês, variação de -0,30%.
Na contramão do Brasil, o Rio Grande do Sul emplacou em junho a segunda queda consecutiva no saldo de geração de vagas formais, segundo dados do Novo Caged divulgados ontem. As enchentes que assolaram o Estado no final de abril e em maio justificam a performance negativa nos períodos. Em junho, o Estado perdeu 8.569 postos de trabalho formais, sendo a única unidade federativa com saldo no vermelho: foram 108.299 contratações e 116.868 desligamentos no mês, variação de -0,30%.
Em todo 2024, o Rio Grande do Sul criou 38,7 mil vagas de trabalho com carteira assinada. O número resulta de 784.391 admissões ocorridas em face das 745.649 demissões no período de janeiro a junho. 

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Para o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, apesar do resultado negativo em junho, os números indicam o início de uma retomada econômica no RS. "É importante ressaltar que ainda temos um acumulado positivo no número de empregos formais em 2024. E, em comparação com os dados de maio, houve uma queda 61% menor. A expectativa é que esse cenário continue melhorando com a atuação conjunta dos governos estadual e federal e dos bancos públicos. Esperamos que o saldo de julho já possa ser positivo", destacou Sossella.
O setor da construção civil apresentou saldo positivo de vagas de trabalho com carteira assinada, com 546 postos criados. Já os serviços, a agropecuária, o comércio e a indústria demitiram mais do que contrataram, com saldo negativo de 451, com diferenças entre demissões e contratações de 2.154, 2.529 e 3.981, respectivamente.
No Brasil, foram gerados em junho 201.705 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos. No acumulado do ano, já foram criados 1.300.044 postos, e nos últimos 12 meses, o total de vagas geradas chega a 1.727.733. O estoque total recuperado para o Caged chegou a 46.817.319 postos de trabalho formais. 
O saldo de junho deste ano superou a geração de junho 2023, quando foram gerados 157.198, ficando positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados. O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449).
 

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