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Publicada em 29 de Julho de 2024 às 11:09

Distrito Industrial da Restinga pode atrair empresas da Zona Norte de Porto Alegre

Jhonata Petersen, vice-presidente Associação do Comércio e Indústria da Restinga, e Ian Pereira, proprietário da Lonnatac, destacam a valorização do bairro com novas empresas

Jhonata Petersen, vice-presidente Associação do Comércio e Indústria da Restinga, e Ian Pereira, proprietário da Lonnatac, destacam a valorização do bairro com novas empresas

TÂNIA MEINERZ/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Com o oferecimento de 19 lotes, a prefeitura de Porto Alegre realizará no mês de novembro um novo leilão no Distrito Industrial da Restinga, no Extremo Sul, segundo informações do diretor de Administração e Patrimônio Tomás Holmer, da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio. "O nosso objetivo é conseguir impulsionar o crescimento econômico do bairro mais populoso da Capital com a geração de novos negócios, emprego e desenvolvimento social", afirma. Os 19 lotes têm, cada um, 2 mil metros quadrados e integram o complexo industrial, que tem uma área reservada de 56 hectares.
Com o oferecimento de 19 lotes, a prefeitura de Porto Alegre realizará no mês de novembro um novo leilão no Distrito Industrial da Restinga, no Extremo Sul, segundo informações do diretor de Administração e Patrimônio Tomás Holmer, da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio. "O nosso objetivo é conseguir impulsionar o crescimento econômico do bairro mais populoso da Capital com a geração de novos negócios, emprego e desenvolvimento social", afirma. Os 19 lotes têm, cada um, 2 mil metros quadrados e integram o complexo industrial, que tem uma área reservada de 56 hectares.
A concorrência pública poderá ter a participação dos empresários que já estão instalados no local e quem tem interesse em ampliar suas plantas, assim como deverá atrair novos empreendedores, principalmente da zona Norte, do 4º Distrito e do bairro Anchieta atingidos pelas enchentes de maio. No ano passado, no leilão dos terrenos do parque, foram arrematados 31 imóveis no valor de R$ 9.003.909,00 e área média de 2,5 mil metros quadrados.
O diretor diz que o objetivo do município é conseguir impulsionar o crescimento econômico do bairro mais populoso da Capital com a geração de novos negócios, emprego e desenvolvimento social.
O vice-presidente da Associação do Comércio e Indústria da Restinga, Jhonata Petersen, explica que no leilão de 2023 as empresas da Restinga adquiriram os terrenos para ampliação das suas atividades. "Restam 19 terrenos que serão muito disputados em razão das enchentes de maio. Empresas localizadas na zona Norte que foram atingidas direta ou indiretamente pelas inundações abriram um olhar diferenciado para a nossa região porque não fomos afetados pelas águas", destaca.
Conforme o vice-presidente da Associação, existem muitos lotes que ainda não tem uma infraestrutura (abertura de ruas e o sistema de água e esgoto). "A gente vem buscando a resolução da abertura das ruas com a prefeitura para os lotes comercializados no ano passado e dos terrenos que serão vendidos em novembro", ressalta. No leilão realizado em julho de 2023, os 30 lotes foram adquiridos em valores a partir de R$ 300 mil até R$ 1,5 milhão.
Segundo Petersen, a migração de empresas da zona Norte, do 4º Distrito e da região do Aeroporto Salgado Filho para o Extremo Sul da cidade vai resultar no aquecimento da economia local da Restinga. "Temos muita expectativa com o leilão dos lotes remanescentes. Além disso, o bairro está recebendo moradores de outros municípios como Canoas e Eldorado do Sul e das Ilhas. São pessoas que estão vindo morar na Restinga", comenta.
Lonnatac prevê abertura de novas vagas de emprego
Com um investimento de mais de R$ 454 mil utilizados na compra de dois terrenos com uma área de dois mil quadros cada um, a Lonnatac Coberturas projeta a ampliação da empresa e abertura de novas vagas de emprego. "Compramos os lotes para ampliar a empresa que existe desde 1998 na Restinga. Com a ampliação, haverá a geração de novas vagas de emprego", explica o proprietário Ian Pereira, acompanhado da esposa e sócia Roberta Klafke.
 
Ian Pereira, proprietário da Lonnatac, adquiriu dois lotes e projeta inauguração da ampliação da fábrica para julho de 2025  | TÂNIA MEINERZ/JC
Ian Pereira, proprietário da Lonnatac, adquiriu dois lotes e projeta inauguração da ampliação da fábrica para julho de 2025 TÂNIA MEINERZ/JC
 
A empresa, que trabalha com a locação de estruturas, realiza neste momento a terraplenagem dos dois terrenos. "A ideia é começar as obras de cercamento e colocação do piso no mês de agosto. A enchente de maio nos atrapalhou porque a ideia era concluir os trabalhos em seis meses. A inauguração da ampliação da empresa deverá ocorrer em julho de 2025. Pereira destaca mais de R$ 2 milhões em obras e dos terrenos que totalizam R$ 3 milhões em investimentos por parte da Lonnatac.
Ian Pereira ressalta que a empresa necessita da ampliação porque hoje opera com espaços restritos na rua Padre João Oscar Nedel, no bairro Restinga, e foi obrigada a construir mezaninos para colocar os materiais - palcos, camarotes e tendas para eventos.  

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