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Publicada em 25 de Julho de 2024 às 12:03

Reabertura do Embarcadero passa por revisão de contrato

Empreendimento, à beira do Guaíba, tem vidros quebrados e grades caídas

Empreendimento, à beira do Guaíba, tem vidros quebrados e grades caídas

TÂNIA MEINERZ/JC
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Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor-executivo
Quem circula de barco pelo Guaíba não consegue vislumbrar a volta do Cais Embarcadero para breve, já que o ponto turístico (um dos principais de Porto Alegre) foi gravemente impactado pela enchente de maio. Vidros quebrados, grades caídas e destruição de mobiliário estão entre os estragos. A intenção do empreendimento, quase um sonho, é reabrir o local em setembro, mas há condicionais para isso.
Quem circula de barco pelo Guaíba não consegue vislumbrar a volta do Cais Embarcadero para breve, já que o ponto turístico (um dos principais de Porto Alegre) foi gravemente impactado pela enchente de maio. Vidros quebrados, grades caídas e destruição de mobiliário estão entre os estragos. A intenção do empreendimento, quase um sonho, é reabrir o local em setembro, mas há condicionais para isso.
Dependerá de um ajuste de contrato com o governo do Rio Grande do Sul, pois o atual encerraria no fim de 2026. Conforme a administração, hoje a comando da superintendente Fabiana Marcon, não teria como voltar sem um contrato que justifique o investimento de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões, uma vez que o montante não se recuperaria em dois anos. Neste total não estão incluídos os custos individuais dos lojistas. 
A Secretaria da Reconstrução Gaúcha, comandada por Pedro Capeluppi — que era titular da Secretaria de Parcerias e Concessões antes de ser absorvida pela Secretaria de Reconstrução Gaúcha — não está se manifestando especificamente sobre o Embarcadero. A assessoria de imprensa diz que o assunto entra no pacote das discussões do Cais – cuja assinatura de concessão para o Pulsa RS foi adiada e ainda não tem nova data.
Investimento para retomada do local exigirá quase R$ 10 milhões | TÂNIA MEINERZ/JC
Investimento para retomada do local exigirá quase R$ 10 milhões TÂNIA MEINERZ/JC

Evento em agosto marcará reabertura improvisada

Entre 13 e 17 de agosto, o Cais Embarcadero receberá seu primeiro evento após a enchente. A Cidade da Advocacia reuniu, em 2023, cerca de 5 mil pessoas, então trata-se de uma oportunidade de testar a operação com um público volumoso.
O local, no entanto, não será aberto a turistas, apenas para os participantes da atividade. Restaurantes efêmeros e algumas operações que não foram tão atingidas funcionarão. A Mamma Mia, por exemplo, não chegou a ser impactada de forma grave.
Será com configuração completamente diferente, sem os restaurantes da ponta, pois foram todos atingidos e não têm condições de voltar antes de outubro.

South Summit representa importância do local

A South Summit, atualmente o principal evento de inovação que ocorre em Porto Alegre, existe muito por causa do Embarcadero, dando todo respaldo de alimentação, logística de entrada, estacionamento. 
Apesar do cenário de destruição, o evento internacional foi confirmado pelo governo para 2025. Será entre 9 e 11 de abril.
“Vamos garantir que a próxima edição aconteça e ajude a mostrar a capacidade de superação, a resiliência e a vocação empreendedora do Rio Grande do Sul", enfatizou o governador Eduardo Leite no dia 12 deste mês, quando divulgou a agenda.

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