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Publicada em 24 de Julho de 2024 às 11:17

Ibovespa tem viés de baixa com NY e de olho em balanços de bancos, enquanto petróleo limita

Na terça o Índice Bovespa fechou em queda de 0,99%, aos 126.589,84 pontos

Na terça o Índice Bovespa fechou em queda de 0,99%, aos 126.589,84 pontos

ARTE/JC
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Agência Estado
O Ibovespa opera com viés de baixa na manhã desta quarta-feira, 24, próximo da estabilidade, dividindo entre a valorização em torno de 0,90% do petróleo no exterior e o recuo das bolsas americanas e de 1,65% do minério de ferro em Dalian, na China. Ao mesmo tempo, o avanço do dólar a R$ 5,6490, em ajuste a recentes quedas, reflete nos juros futuros que, por sua vez, inibem altas de ações ligadas ao ciclo econômico na Bolsa brasileira.A safra de balanços de empresas brasileiras do segundo trimestre fica no foco, com Santander Brasil e Neoenergia, já que a agenda de indicadores está esvaziada por aqui. Lá fora, leituras preliminares de índices de gerentes de compras (PMIs) dos Estados Unidos e da Europa ficam no radar, assim como resultados corporativos trimestrais, sobretudo de big techs americanas.Os papéis da Tesla e da Alphabet derrubam os índices de ações em Nova York, um dia após os balanços das empresas. O resultado da Tesla desagradou. No caso da Alphabet, pesou na ação a perspectiva de gastos intensos no trimestre atual. Na Europa, influenciam ainda as bolsas a decepção dos investidores coma receita da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton e o fato de o Deutsche Bank ter sofrido seu primeiro prejuízo trimestral desde 2020."Ações recuam com os fracos dados econômicos na zona do euro e com a frustração com os resultados financeiros da Tesla, LVMH e Deutsche Bank. Juros dos bônus soberanos recuam, enquanto o dólar tem um dia fraco. Commodities se recuperam diante deste contexto", resume em nota a MCM Consultores.Na terça (23), o Índice Bovespa fechou em queda de 0,99%, aos 126.589,84 pontos, diante de incertezas com a demanda chinesa e receio fiscal no Brasil. O mercado espera detalhes da distribuição dos cortes nos gastos públicos, que somam R$ 15 bilhões. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse o anúncio será informado em decreto presidencial, no próximo dia 30.Entre os balanços, o Santander Brasil registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 44,3% no comparativo anual, e de 10,3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano. As ações subiam 0,78% às 10h49, depois de avançaram cerca de 2,00% mais cedo, enquanto os investidores acompanham a teleconferência do banco com analistas para detalhar os números."Bancos tentam segurar uma queda do Ibovespa junto com commodities", diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Petrorecôncavo lidera a corrente das altas, com avanço de 1,95%, seguida de Petrobrás.Já a Neoenergia apresentou lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 815 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 12% em relação ao mesmo período de 2023. Agora, fica a expectativa da teleconferência das empresas nesta manhã. Fora do Ibovespa, Neoenergia caia 3,25%.Perto das 11h, o Ibovespa caía 0,10%, aos 126.479,16 pontos, ante recuo de 0,29%, aos 126.217,81 pontos, na mínima. Na máxima, marcou 126.679,61 pontos, em alta de 0,07%. As ações da Petrobras subiam entre 0,96% (PN) e 1,46% (ON), enquanto Vale tinha elevação de 0,60%, mesmo com a queda do minério. Unit de Santander avançava 0,53%, mas sem refletir nos demais papéis do setor, que operavam estáveis. Carrefour, que divulgou balanço ontem, puxava o grupo das quedas, ao ceder 2,71%.
O Ibovespa opera com viés de baixa na manhã desta quarta-feira, 24, próximo da estabilidade, dividindo entre a valorização em torno de 0,90% do petróleo no exterior e o recuo das bolsas americanas e de 1,65% do minério de ferro em Dalian, na China. Ao mesmo tempo, o avanço do dólar a R$ 5,6490, em ajuste a recentes quedas, reflete nos juros futuros que, por sua vez, inibem altas de ações ligadas ao ciclo econômico na Bolsa brasileira.

A safra de balanços de empresas brasileiras do segundo trimestre fica no foco, com Santander Brasil e Neoenergia, já que a agenda de indicadores está esvaziada por aqui. Lá fora, leituras preliminares de índices de gerentes de compras (PMIs) dos Estados Unidos e da Europa ficam no radar, assim como resultados corporativos trimestrais, sobretudo de big techs americanas.

Os papéis da Tesla e da Alphabet derrubam os índices de ações em Nova York, um dia após os balanços das empresas. O resultado da Tesla desagradou. No caso da Alphabet, pesou na ação a perspectiva de gastos intensos no trimestre atual. Na Europa, influenciam ainda as bolsas a decepção dos investidores coma receita da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton e o fato de o Deutsche Bank ter sofrido seu primeiro prejuízo trimestral desde 2020.

"Ações recuam com os fracos dados econômicos na zona do euro e com a frustração com os resultados financeiros da Tesla, LVMH e Deutsche Bank. Juros dos bônus soberanos recuam, enquanto o dólar tem um dia fraco. Commodities se recuperam diante deste contexto", resume em nota a MCM Consultores.

Na terça (23), o Índice Bovespa fechou em queda de 0,99%, aos 126.589,84 pontos, diante de incertezas com a demanda chinesa e receio fiscal no Brasil. O mercado espera detalhes da distribuição dos cortes nos gastos públicos, que somam R$ 15 bilhões. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse o anúncio será informado em decreto presidencial, no próximo dia 30.

Entre os balanços, o Santander Brasil registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 44,3% no comparativo anual, e de 10,3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano. As ações subiam 0,78% às 10h49, depois de avançaram cerca de 2,00% mais cedo, enquanto os investidores acompanham a teleconferência do banco com analistas para detalhar os números.

"Bancos tentam segurar uma queda do Ibovespa junto com commodities", diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Petrorecôncavo lidera a corrente das altas, com avanço de 1,95%, seguida de Petrobrás.

Já a Neoenergia apresentou lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 815 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 12% em relação ao mesmo período de 2023. Agora, fica a expectativa da teleconferência das empresas nesta manhã. Fora do Ibovespa, Neoenergia caia 3,25%.

Perto das 11h, o Ibovespa caía 0,10%, aos 126.479,16 pontos, ante recuo de 0,29%, aos 126.217,81 pontos, na mínima. Na máxima, marcou 126.679,61 pontos, em alta de 0,07%. As ações da Petrobras subiam entre 0,96% (PN) e 1,46% (ON), enquanto Vale tinha elevação de 0,60%, mesmo com a queda do minério. Unit de Santander avançava 0,53%, mas sem refletir nos demais papéis do setor, que operavam estáveis. Carrefour, que divulgou balanço ontem, puxava o grupo das quedas, ao ceder 2,71%.

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