O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado nesta segunda-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), recuou 0,7 ponto entre junho e julho, de 46,9 para 46,2. “A percepção dos empresários gaúchos com a economia brasileira piorou, tanto com relação à situação atual quanto a respeito das expectativas. Isso se deve a novos fatores restritivos à atividade industrial, como o fim do ciclo de redução dos juros e a instabilidade da taxa de câmbio, o que aumenta os já elevados níveis de incertezas decorrentes dos problemas fiscais”, diz o presidente da Fiergs, Claudio Bier. O índice varia de zero a cem pontos, sendo que abaixo de 50 mostra falta de confiança.
Bier lembra ainda que, no cenário estadual, tem sido evidente uma considerável demora na chegada de recursos e medidas essenciais para a retomada e, até o momento, as providências adotadas têm se mostrado insuficientes em diversas frentes cruciais, como a trabalhista, a tributária e a de crédito.
Bier lembra ainda que, no cenário estadual, tem sido evidente uma considerável demora na chegada de recursos e medidas essenciais para a retomada e, até o momento, as providências adotadas têm se mostrado insuficientes em diversas frentes cruciais, como a trabalhista, a tributária e a de crédito.
Após quatro baixas seguidas, o Índice de Condições Atuais avançou ligeiramente de 40,6, em junho, para 40,9 pontos, em julho, mas permanece bem abaixo dos 50 pontos, o que revela piora. O Índice de Condições da Economia Brasileira, componente com a avaliação mais negativa, caiu de 38,2 para 36 pontos no período e registrou o menor valor em 14 meses. Em março de 2024, 39,5% das empresas viam piora da economia nacional e, em julho, tal avaliação já é majoritária: 53,1% (eram 47,9% em junho). A economia gaúcha está em condições mais desfavoráveis que a nacional, mas o índice que a mede – e não participa da composição do ICEI-RS – subiu 3,5 pontos, para 28,2, com 73,5% das empresas avaliando as condições locais de forma negativa. Já as condições atuais das empresas também continuam a se deteriorar. Em julho, porém, o índice cresceu 1,6 ponto ante junho, para 43,4. Mas permanece longe de alcançar os 50 pontos.
Em relação ao Índice de Expectativas para os próximos seis meses, ele voltou ao campo negativo no panorama econômico doméstico, ao recuar para 48,9 pontos. Em junho, foi de 50 pontos. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu fortemente, 4,7 ante junho, para 39,4, o menor patamar desde janeiro de 2023, quando atingiu 38 pontos. A pontuação refletiu a grande diferença entre a proporção de empresários pessimistas, 43,2% do total (eram 33,3% em junho), ante a de otimistas, 7,4% (eram 10,4% no mês passado). O restante, 49,4%, não espera mudança no cenário econômico no segundo semestre.
O Índice de Expectativas da Economia Gaúcha, por sua vez, cresceu pelo segundo mês. Com 39,9 pontos, em julho não foi diferente da visão negativa esperada para a economia nacional, mas vem de uma condição bem mais desfavorável. Por fim, o Índice de Expectativas das Empresas marcou 53,7. Como vem ocorrendo nos últimos levantamentos, tratou-se do único componente da confiança a mostrar um resultado positivo. Mesmo em um cenário econômico deteriorado e sem perspectivas de melhora, os empresários mostram otimismo com o desempenho de suas empresas nos próximos seis meses.
Em relação ao Índice de Expectativas para os próximos seis meses, ele voltou ao campo negativo no panorama econômico doméstico, ao recuar para 48,9 pontos. Em junho, foi de 50 pontos. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu fortemente, 4,7 ante junho, para 39,4, o menor patamar desde janeiro de 2023, quando atingiu 38 pontos. A pontuação refletiu a grande diferença entre a proporção de empresários pessimistas, 43,2% do total (eram 33,3% em junho), ante a de otimistas, 7,4% (eram 10,4% no mês passado). O restante, 49,4%, não espera mudança no cenário econômico no segundo semestre.
O Índice de Expectativas da Economia Gaúcha, por sua vez, cresceu pelo segundo mês. Com 39,9 pontos, em julho não foi diferente da visão negativa esperada para a economia nacional, mas vem de uma condição bem mais desfavorável. Por fim, o Índice de Expectativas das Empresas marcou 53,7. Como vem ocorrendo nos últimos levantamentos, tratou-se do único componente da confiança a mostrar um resultado positivo. Mesmo em um cenário econômico deteriorado e sem perspectivas de melhora, os empresários mostram otimismo com o desempenho de suas empresas nos próximos seis meses.