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Publicada em 23 de Julho de 2024 às 10:15

Yara Fertilizantes retoma produção em unidades no Rio Grande do Sul

Vice-presidente de Operações da Yara Fertilizantes, Marcelo Pinto diz que meta de produção será alcançada mesmo com adversidades da enchente

Vice-presidente de Operações da Yara Fertilizantes, Marcelo Pinto diz que meta de produção será alcançada mesmo com adversidades da enchente

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A retomada da produção nas unidades do Rio Grande do Sul da Yara Fertilizantes está se consolidando neste mês de julho, informa o vice-presidente de Operações da Yara Fertilizantes, Marcelo Pinto.
A retomada da produção nas unidades do Rio Grande do Sul da Yara Fertilizantes está se consolidando neste mês de julho, informa o vice-presidente de Operações da Yara Fertilizantes, Marcelo Pinto.
Na principal operação, a planta em Rio Grande, mesmo após a enchente de maio, o plano de produção da empresa para este ano segue inalterado. A meta da Yara é atingir 1 milhão de toneladas de fertilizantes e envase de 1,8 milhão de toneladas num total de 2,8 milhões de toneladas neste ano.
A maior fábrica de fertilizantes da América Latina concentra 1,2 mil trabalhadores da Yara na cidade portuária da Região Sul do Estado. A direção da empresa liberou os funcionários por vários dias – muitos foram atingidos diretamente pela tragédia climática, com danos em suas casas e de parentes.
Após retomar atividades, a planta deve alcançar a produção projetada para 2024. "Estive em Rio Grande para reafirmar essa posição com a nossa equipe. Paramos muitos dias para o nosso pessoal se recuperar da tragédia climática e agora é força total para buscarmos esse objetivo", destaca Pinto.
"Quase 50% da nossa capacidade produtiva sai da unidade de Rio Grande. A nossa maior fábrica da América Latina está no Rio Grande do Sul", destaca. Não por acaso, a Yara é o maior empregador na cidade de Rio Grande.
Segundo o executivo, também será retomada a capacidade total da unidade de Porto Alegre possivelmente no final de julho. O vice-presidente de Operações da Yara observa que a enchente de maio afetou principalmente a capital gaúcha, onde trabalham 100 funcionários.
O local ficou paralisado por 23 dias. "Ficamos todos esses dias debaixo de água", recorda. Para colocar a unidade de Porto Alegre em funcionamento, foram trazidos equipamentos de São Paulo – uma máquina foi totalmente desmontada na unidade de Sumaré para ser montada em Porto Alegre.
Durante as paradas em Rio Grande e Porto Alegre, a Yara não deixou de atender clientes, reforçando as atividades na unidade de Cruz Alta, que não foi afetada pelas enchentes. "Batemos recorde em maio e junho na produção na planta de Cruz Alta. Só no mês de junho, foram 38 mil toneladas de fertilizantes produzidos – o recorde era de 35 mil toneladas.
A empresa multinacional norueguesa possui 3.800 funcionários no Brasil, sendo 2 mil colaboradores no Rio Grande do Sul. Além da fábrica que concentra 1,2 mil trabalhadores em Rio Grande e das unidades em Porto Alegre e Cruz Alta, outra operação importante é a Central de Serviços Compartilhados, que funciona na avenida Carlos Gomes, na capital gaúcha, onde 400 pessoas dão expediente para atender a todo o Brasil.
O vice-presidente de Operações da Yara Fertilizantes, Marcelo Pinto, comentou as atividades da empresa durante visita ao Jornal do Comércio na sexta-feira (19), quando estave acompanhado da especialista de Comunicação da Yara Fertilizantes, Tessia Mundt. Eles foram recebidos pela diretora de Projetos do JC, Stefania Jarros Tumelero, e pelo diretor comercial, Rafael Machado.

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