Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 18 de Julho de 2024 às 21:09

Claudio Bier prega união pela reconstrução do RS durante posse na presidência da Fiergs

Claudio Bier é o novo presidente da Fiergs

Claudio Bier é o novo presidente da Fiergs

EVANDRO OLIVEIRA/JC
Compartilhe:
Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
O novo presidente da Fiergs, Claudio Bier, deu início à sua gestão com uma fala conciliadora, após uma disputa eleitoral acirrada. Bier venceu por um voto apenas.
O novo presidente da Fiergs, Claudio Bier, deu início à sua gestão com uma fala conciliadora, após uma disputa eleitoral acirrada. Bier venceu por um voto apenas.
Agora, o empresário renova uma convocação de união de todos para reafirmar um compromisso com o futuro e a reconstrução do RS. Segundo ele, os eventos climáticos extremos de maio deixaram grandes desafios e oportunidades de mostrar resiliência.
“Não podemos normalizar estiagens e enchentes. O tema mudanças climáticas precisa ser discutido, pensando bem mais além do que na próxima eleição. Também por isso, a palavra ‘reconstrução’ tem um significado especial neste momento. Não se trata apenas de reconstruir fisicamente o que foi perdido, mas de trabalharmos juntos para criar um futuro mais forte e mais próspero. Inspirado pelo momento, me permito unir palavras que, juntas, ganham força e novas dimensões: Reconstrução com Propósito".
Bier voltou a pregar união após a eleição. “Divergências são necessárias. Elas são os degraus que nos levam à evolução de conceitos. Mais do que isso: as divergências cumprem a missão fundamental de desafiar as nossas certezas. Mas discordar não é sinônimo de brigar. Ao contrário. Durante a enchente, os gaúchos se uniram como nunca. Vizinho ajudou vizinho, sem perguntar em que candidato votou ou para que time torce. Existem valores e certezas mais importantes do que as disputas circunstanciais pelo poder”.
O novo presidente da Fiergs defendeu agilidade no apoio da União ao Rio Grande do Sul. “Precisamos de apoio rápido e eficaz. Não é favor. É Justiça. Não estamos pedindo esmola e nem privilégios. Queremos o que é nosso, em uma visão integrada de País e de mundo. Não podemos assistir a fuga de empresas, mão de obra e talentos para outros estados. Este é o momento em que nossos governos, que nos representam e que por nós, cidadãos e empresas, são eleitos e financiados, devem priorizar agilidade e resultados”, finalizou.

Notícias relacionadas