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Publicada em 19 de Julho de 2024 às 01:25

Governo vai congelar R$ 15 bi em despesas para cumprir arcabouço

Ministro participou de reunião da Junta de Execução Orçamentária

Ministro participou de reunião da Junta de Execução Orçamentária

/Rovena Rosa/Agencia Brasil/Divulgação/JC
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Folhapress
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que haverá bloqueio de R$ 11,2 bilhões e contingenciamento de 3,8 bilhões no Orçamento deste ano no relatório bimestral de receitas e despesas, que será publicado na próxima segunda-feira. A declaração ocorreu depois de uma reunião dos ministros que integram a Junta de Execução Orçamentária (JEO) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que haverá bloqueio de R$ 11,2 bilhões e contingenciamento de 3,8 bilhões no Orçamento deste ano no relatório bimestral de receitas e despesas, que será publicado na próxima segunda-feira. A declaração ocorreu depois de uma reunião dos ministros que integram a Junta de Execução Orçamentária (JEO) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O governo já havia anunciado para 2025 um corte de R$ 25,9 bilhões e deixou aberta a possibilidade de antecipar parte da tesourada para este ano. O anúncio sucede dias de turbulência nos mercados diante da desconfiança crescente dos agentes econômicos quanto ao compromisso do governo em cumprir as regras fiscais vigentes.
Nas últimas semanas, Lula adotou, com mais ênfase, discurso de respeitar a responsabilidade fiscal, após desconfiança crescente dos agentes econômicos quanto ao compromisso do governo em cumprir as regras fiscais vigentes. Após um período de volatilidade no mercado, o ministro da Fazenda disse que o presidente determinou a preservação do arcabouço fiscal e anunciou um corte para 2025 de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais, que passarão por um pente-fino.
Esses eram justamente os sinais mais cobrados pelo mercado financeiro diante da ampliação das incertezas fiscais e que foram endereçados por Haddad em sua declaração no Planalto, após dias sem nenhum anúncio concreto. O presidente Lula, na quarta, questionou o custo para o país por atrasos históricos em investimentos sociais. O chefe do executivo vem sendo cobrado pelo mercado para fazer cortes de gastos no Executivo, como forma de minimizar o déficit nas contas públicas.

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