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Publicada em 11 de Julho de 2024 às 17:35

Eduardo Leite destaca papel dos incentivos fiscais na decisão da GM de investir no RS

Governador Eduardo Leite celebra anúncio em Gravataí ao lado de Santigo Chamorro, presidente para América do Sul da GM

Governador Eduardo Leite celebra anúncio em Gravataí ao lado de Santigo Chamorro, presidente para América do Sul da GM

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Guilherme Kolling
Guilherme Kolling Editor-chefe
O Rio Grande do Sul vai receber a primeira fatia dos R$ 7 bilhões de investimentos anunciados pela General Motors (GM) para o Brasil até 2028. A planta gaúcha terá um aporte de R$ 1,2 bilhão. Dirigentes da montadora destacaram a modernidade, eficiência e produtividade do complexo industrial de Gravataí para a tomada de decisão. Citaram ainda a qualidade dos trabalhadores locais.
O Rio Grande do Sul vai receber a primeira fatia dos R$ 7 bilhões de investimentos anunciados pela General Motors (GM) para o Brasil até 2028. A planta gaúcha terá um aporte de R$ 1,2 bilhão. Dirigentes da montadora destacaram a modernidade, eficiência e produtividade do complexo industrial de Gravataí para a tomada de decisão. Citaram ainda a qualidade dos trabalhadores locais.
Mas um outro ponto pesou, conforme fontes ouvidas pela colunista Patrícia Comunello, que antecipou a notícia do investimento da GM no JC. O novo ciclo de modernização da montadora foi consolidado após a renegociação dos incentivos estaduais, que tiveram melhoria na forma e na aplicação, com menos burocracia.
O governador Eduardo Leite confirmou essa informação tanto em seu discurso na solenidade quanto na coletiva de imprensa em Gravataí. O chefe do Executivo gaúcho destacou a atualização nos trâmites de incentivos fiscais pela Secretaria Estadual da Fazenda e a agilidade na concessão dos benefícios.
"O governo do Estado atuou para atualizar a legislação, modernizar, e ajustar o fluxo de processos de incentivos tributários para permitir que esse investimento (da GM) acontecesse, porque sabemos que é importante para o Estado. Injeta confiança, entusiasmo em relação ao futuro", afirmou Leite.
O governador observou que algumas montadoras encerraram atividades no Brasil há pouco tempo, o que gerou "um clima de apreensão no setor", com o temor de outras desistências no negócio. E relatou que o Piratini agiu junto com a General Motors antes do anúncio do investimento.
Afirmou, ainda, que a manutenção dos empregos existentes "é uma grande vitória em um setor que tem tido condições de difícil competitividade, especialmente porque a reforma tributária traz desequilíbrios concorrenciais entre unidades da federação".
Por isso, Leite defendeu que o governo gaúcho use todas as ferramentas disponíveis para manter a montadora de veículos no Rio Grande do Sul, dando condições de competitividade. "Assim, ajudamos a criar condições não apenas para a manutenção de uma fábrica que é um orgulho para o Rio Grande do Sul, como também para garantir novos investimentos", sustentou.
Segundo o governador, o trabalho feito junto com a GM identificou "necessidades de melhorias nas ferramentas e fluxos, com simplificação para usufruir os incentivos fiscais". Leite defendeu a medida argumentando que o investimento é importante por si só, "mas é ainda mais importante como símbolo de confiança no Estado do Rio Grande do Sul", exemplicando com outros anúncios recentes, como a nova planta de celulose da CMPC em Barra do Ribeiro e o complexo logístico da Lojas Lebes em Guaíba.
O governador não quantificou o montante do incentivo fiscal concedido à GM, mas ressaltou que está satisfeito porque o Estado fez o que tinha capacidade de fazer "com suas ferramentas de incentivo, garantindo condições para que esse investimento aqui aconteça".

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