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Publicada em 12 de Julho de 2024 às 17:08

Corsan faz balanço de atuação durante as enchentes de maio no RS

Presidente da Corsan, Samanta Takimi apresentou relatório ao diretor-presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero

Presidente da Corsan, Samanta Takimi apresentou relatório ao diretor-presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
Dos 317 municípios atendidos pela Corsan no Rio Grande do Sul, 236 foram atingidos e 67 sofreram desabastecimento pelos danos severos nas estações de captação, de tratamento e de distribuição de água durante as enchentes de maio.
Dos 317 municípios atendidos pela Corsan no Rio Grande do Sul, 236 foram atingidos e 67 sofreram desabastecimento pelos danos severos nas estações de captação, de tratamento e de distribuição de água durante as enchentes de maio.
As estações mais impactadas foram as localizadas nas regiões Central (de Santa Maria), Nordeste (de Bento Gonçalves e Vales do Caí e do Taquari) e Metropolitana. A Companhia, que foi comprada há um ano pela Aegea, fez um relatório detalhando sua atuação em meio à tragédia climática que afetou o Rio Grande do Sul em maio.
A presidente da Corsan, Samanta Takimi, destacou o esforço da Corsan para manter os serviços funcionando durante a maior catástrofe ambiental da história gaúcho. Informou que a companhia,  além do relatório, lançará um livro contando um pouca da história e dos desafios vividos pelos funcionários.
Entre os desafios enfrentados pela Companhia de Saneamento durante as enchentes, ocorreram  alagamentos de estruturas operacionais nas regiões mais baixas, falta de energia elétrica, grande quantidade de vegetação e destroços nas redes de captação, rompimento de adutoras e dificuldade de acesso a várias localidades para a realização de reparos importantes.
A presidente da Corsan explica que para retomar o abastecimento nas localidades atingidas, a companhia acionou o plano de contingência, envolveu aproximadamente 5 mil colaboradores diretos e indiretos e adotou medidas e procedimentos para a recuperar, o quanto antes, os 67 sistemas severamente danificados. Samanta observa que a Corsan mobilizou até mergulhadores, técnicos de rapel e recursos como embarcações, helicópteros, tratores, guindastes e veículos-anfíbios. 
A Corsan também teve de empregar equipamentos extraordinários emergencialmente como estações flutuantes, tubulações suspensas, bombas submersíveis, reservatórios móveis comunitários, além de cerca de uma centena de geradores e carros-pipa.
Samanta Takimi apresentou o relatório com a atuação da Corsan nas enchentes durante visita ao Jornal do Comércio, quando esteve acompanhada de Gabriela Mendonça, da Comunicação Regional Sul Aegea. Elas foram recebidas pelo diretor-presidente do JC, Gionanni Jarros Tumelero, na tarde de quinta-feira (11).

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