O dólar exibe alta leve nos primeiros negócios desta segunda-feira, 8. Os investidores analisam o Boletim Focus em meio à piora das expectativas para o IPCA em 2024 e 2025. Ajustam posições também de olho na queda do petróleo e de 3,34% do minério de ferro na China, além dos ganhos leves dos juros dos Treasuries e do dólar frente outras moedas principais e a algumas emergentes ligadas a commodities no exterior.
No entanto, a valorização do peso mexicano e do rand sul-africano ante o dólar contribui para limitar a alta da divisa americana ante o real. O dólar vem ainda de uma semana de alívio no mercado.
Do pico de R$ 5,6648 no fechamento da terça-feira passada para o encerramento do pregão na sexta, o dólar à vista caiu 3,57%. Além da contribuição externa após payroll dos EUA mais fraco, o investidor desfez parte das suas posições cambiais defensivas, reagindo a anúncios de compromisso do governo Lula com o cumprimento do arcabouço fiscal e um corte de gastos de pelo menos R$ 25,9 bilhões no Orçamento de 2025.
No Focus, a mediana de IPCA 2024 subiu de 4% para 4,02%; para o IPCA 2025, passou de 3,87% para 3,88%; para o IPCA de 2026 a estimativa continua em 3,60% e, para 2027, em 3,50%. As estimativas para a Selic permaneceram inalteradas até 2027, sendo que para o fim de 2024 continuam em 10,5% ao ano e para fim de 2025, em 9,5% ao ano. Para o câmbio em 2024, o mercado manteve projeção em R$ 5,20 e, para 2025, passou de R$ 5,19 para R$ 5,20. A relação dívida líquida/PIB em 2024 passa de 63,70% para 63,85%; e em 2025, continua em 66,40%. A projeção de alta do PIB de 2024 passa de 2,09% para 2,10% e, para 2025, de 1,98% para 1,97%.
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