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Publicada em 04 de Julho de 2024 às 14:33

Cesta básica em Porto Alegre aumenta 0,43% em junho

Capital gaúcha é a quarta das 17 cidades pesquisadas com o maior custo

Capital gaúcha é a quarta das 17 cidades pesquisadas com o maior custo

RODRIGO ARANGUA/AFP/JC
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A cidade de Porto Alegre registrou um aumento variação de 0,43% na cesta básica em junho, passando a custar R$ 804,86. As informações foram divulgadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (4). Atualmente, segundo o órgão, a capital gaúcha é a quarta das 17 capitais pesquisadas com o maior custo, atrás de São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro.
A cidade de Porto Alegre registrou um aumento variação de 0,43% na cesta básica em junho, passando a custar R$ 804,86. As informações foram divulgadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (4). Atualmente, segundo o órgão, a capital gaúcha é a quarta das 17 capitais pesquisadas com o maior custo, atrás de São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro.
Com base no primeiro semestre do ano, porém, a alta acumulada é de 5,00%. Em comparação com junho de 2023, o valor registrou variação de 4,05%. Nos seis meses de 2024, todas as cidades analisadas tiveram elevação nos preços médios.
Os itens da mesa do porto alegrense que mais registraram aumento foram a farinha, com 7,49%; tomate, com 5,55% e leite, cujo preço aumentou 4,87%. No ano, o produto que mais teve aumento de preços foi a batata, com 33,06%, seguido também por leite e tomate, com 25,82% e 17,47%, respectivamente.
A maior diminuição nos preços, por sua vez, foi vista no arroz, de -4,33%, no feijão, em -3,47% e na banana, com 3,24%. No ano, os únicos com retração foram feijão, que diminuiu 3,81%, e carne, com -4,77%, juntamente com açúcar, que diminuiu 0,61%.
Com base nesses dados, o Dieese estima que no mês de junho, um trabalhador de Porto Alegre remunerado pelo salário mínimo, de de R$ 1.412,00, teria de trabalhar 125 horas e 24 minutos para adquirir a cesta básica. Em junho de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320, o tempo de trabalho necessário foi de 128 horas e 56 minutos. Em maio de 2024, o tempo foi de 124 horas e 52 minutos.
Já considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social o mesmo trabalhador precisou comprometer, em junho de 2024, 61,62% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em maio de 2024, o percentual foi de 61,36%, e, em junho de 2023 de 63,35%.

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