A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou que a Meta - empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp - suspenda a coleta de dados de brasileiros para o treinamento de seus sistemas de inteligência artificial (IA). De acordo com o órgão, a medida preventiva foi adotada porque há indícios de violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A ANPD determinou a suspensão imediata, no Brasil, da vigência da nova política de privacidade da Meta, que permite a utilização de publicações e posts públicos para o aperfeiçoamento da IA que a empresa está desenvolvendo. Em caso de descumprimento, ela terá de pagar multa diária de R$ 50 mil. A Meta tem cinco dias úteis para demonstrar o cumprimento da medida preventiva, contados a partir da intimação da decisão.
Em nota, a Meta disse que estava "desapontada" com a decisão. "Estamos desapontados com a decisão da ANPD. Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria, que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos", disse a empresa. "Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competitividade no desenvolvimento de IA, e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil."
Recentemente, a Meta fez uma atualização de seus termos de uso para permitir o aperfeiçoamento de sua IA por meio da análise de posts feitos por usuários nas redes sociais, incluindo textos e fotos.
No entanto, os usuários no Brasil não foram informados com antecedência sobre a data de início da prática. A única pista que indica que a companhia já teria começado a usar os dados de brasileiros é de 22 de maio, quando foi veiculado formulário para os usuários indicarem se desejavam ter seus dados usados por IA. No mesmo dia, foi publicado um comunicado informando sobre a mudança na política de uso.
O caso ganhou repercussão depois que a Meta teve seus planos frustrados na União Europeia. A companhia tinha planos de lançar a nova política de privacidade no bloco no dia 26 de junho. Contudo, a Meta recuou após sofrer críticas de usuários e autoridades locais.
Em nota, a Meta disse que estava "desapontada" com a decisão. "Estamos desapontados com a decisão da ANPD. Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria, que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos", disse a empresa. "Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competitividade no desenvolvimento de IA, e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil."
Recentemente, a Meta fez uma atualização de seus termos de uso para permitir o aperfeiçoamento de sua IA por meio da análise de posts feitos por usuários nas redes sociais, incluindo textos e fotos.
No entanto, os usuários no Brasil não foram informados com antecedência sobre a data de início da prática. A única pista que indica que a companhia já teria começado a usar os dados de brasileiros é de 22 de maio, quando foi veiculado formulário para os usuários indicarem se desejavam ter seus dados usados por IA. No mesmo dia, foi publicado um comunicado informando sobre a mudança na política de uso.
O caso ganhou repercussão depois que a Meta teve seus planos frustrados na União Europeia. A companhia tinha planos de lançar a nova política de privacidade no bloco no dia 26 de junho. Contudo, a Meta recuou após sofrer críticas de usuários e autoridades locais.