Os cartórios de protestos do Rio Grande do Sul divulgaram os resultados da pesquisa econômica de Porto Alegre do ano de 2024. As investigações evidenciaram os impactos financeiros que as enchentes causaram na população da Capital. Nesse cenário, os resultados mostram que 44% dos entrevistados deixaram de pagar alguma conta no 1º semestre de 2024. Desses, um terço alegou que os alagamentos motivaram a inadimplência. Outros 14% disseram que o descontrole financeiro foi motivado por um gasto inesperado. Para obter esses índices, uma pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 13 de junho em Porto Alegre, presencialmente, e ouviu 400 pessoas.
Com relação ao impacto das enchentes na população, entre os entrevistados 17% relataram terem sido muito afetados, enquanto 16% se sentiram afetados. Já 21% informaram a perda de bens materiais. Comparando a situação financeira atual com o mesmo período do ano passado, os resultados indicam que 29% dos entrevistados sentiram uma piora significativa, enquanto 39% relataram estabilidade e 32% afirmaram estar em uma situação melhor.
Entre as preocupações futuras dos entrevistados, o maior medo é de perder o emprego e ficar sem renda com 43%, o que representa um aumento de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o presidente do IEPTB/RS, isso reflete as consequências da enchente na Capital. “Muitas empresas e pessoas precisaram parar as suas operações e atividades ou reduziram o faturamento, e esse medo é natural na situação que enfrentamos hoje. A economia do estado está mais enfraquecida e as incertezas geram ainda mais preocupações para as pessoas” afirma.
Na situação onde 4 em cada 10 entrevistados afirmaram ser a primeira vez que acumulam dívidas, o ranking é liderado pelo cartão de crédito com 41%, uma posição que vem se mantendo nas pesquisas. O ranking segue com as dívidas de aluguel que somam 17% e em terceiro lugar estão os custos com serviços de TV por assinatura, telefone e serviço de streaming em 7%.
Em relação à liderança das dívidas com o cartão de crédito no ranking, o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil - seção RS (IEPTB/RS), Romário Mezzari que representa os mais de 300 Cartórios de Protesto do Estado afirma que “mais uma vez o cartão de crédito acaba sendo o vilão, ele é a principal causa do endividamento dos porto-alegrenses. Nós, dos Cartórios de Protesto, orientamos sempre que não deixem para trás a fatura do cartão. Mas, claro, se não for possível arcar com todas as contas, optem por aquelas que possuem juros mais baixos, assim, o orçamento não vira uma bola de neve impossível de pagar nos próximos meses.”
No que se refere aos cuidados com o orçamento, a pesquisa revelou que 73% dos entrevistados não possuem uma reserva financeira para emergências, um número considerado elevado e que representa um aumento de 22% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Entre as preocupações futuras dos entrevistados, o maior medo é de perder o emprego e ficar sem renda com 43%, o que representa um aumento de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o presidente do IEPTB/RS, isso reflete as consequências da enchente na Capital. “Muitas empresas e pessoas precisaram parar as suas operações e atividades ou reduziram o faturamento, e esse medo é natural na situação que enfrentamos hoje. A economia do estado está mais enfraquecida e as incertezas geram ainda mais preocupações para as pessoas” afirma.
Na situação onde 4 em cada 10 entrevistados afirmaram ser a primeira vez que acumulam dívidas, o ranking é liderado pelo cartão de crédito com 41%, uma posição que vem se mantendo nas pesquisas. O ranking segue com as dívidas de aluguel que somam 17% e em terceiro lugar estão os custos com serviços de TV por assinatura, telefone e serviço de streaming em 7%.
Em relação à liderança das dívidas com o cartão de crédito no ranking, o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil - seção RS (IEPTB/RS), Romário Mezzari que representa os mais de 300 Cartórios de Protesto do Estado afirma que “mais uma vez o cartão de crédito acaba sendo o vilão, ele é a principal causa do endividamento dos porto-alegrenses. Nós, dos Cartórios de Protesto, orientamos sempre que não deixem para trás a fatura do cartão. Mas, claro, se não for possível arcar com todas as contas, optem por aquelas que possuem juros mais baixos, assim, o orçamento não vira uma bola de neve impossível de pagar nos próximos meses.”
No que se refere aos cuidados com o orçamento, a pesquisa revelou que 73% dos entrevistados não possuem uma reserva financeira para emergências, um número considerado elevado e que representa um aumento de 22% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Nessa situação Mezzari expressa que “mais do que nunca percebemos que estamos suscetíveis a emergências aqui no nosso Estado. Então, para manter a saúde financeira em dia, aconselhamos sobre a importância de se ter uma reserva para utilizar em momentos em que as contas ficam mais apertadas” e acrescenta que “talvez, agora, para muitas famílias, construir uma reserva de emergência seja inviável, então a dica é: conheça o seu orçamento atual e evite gastar mais do que ele permite” conclui.
Nos resultados da pesquisa, o que mais está pesando no bolso dos porto-alegrenses é o preço dos alimentos, acumulando 56%, os outros itens que compõem o top 3 são os combustíveis com 20% e a energia elétrica com 12%. Essa preocupação leva a mudanças nos hábitos de consumo, sendo revelado pela pesquisa que 54% dos entrevistados reduziram seus gastos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os principais cortes estão as idas a restaurantes, bares e cinema com 21% e a compra de itens supérfluos nos supermercados com 20%.
Nos resultados da pesquisa, o que mais está pesando no bolso dos porto-alegrenses é o preço dos alimentos, acumulando 56%, os outros itens que compõem o top 3 são os combustíveis com 20% e a energia elétrica com 12%. Essa preocupação leva a mudanças nos hábitos de consumo, sendo revelado pela pesquisa que 54% dos entrevistados reduziram seus gastos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre os principais cortes estão as idas a restaurantes, bares e cinema com 21% e a compra de itens supérfluos nos supermercados com 20%.