O ex-governador Ranolfo Vieira Júnior assumiu nesta segunda-feira, 1º de julho, o cargo de diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Durante a posse no fim da manhã no Palácio Piratini, Ranolfo destacou o desafio de sua gestão de dar continuidade ao crescimento do BRDE.
Em relação ao Rio Grande do Sul, que foi afetado pela maior tragédia climática de sua história em maio, o dirigente informou que deve anunciar, em breve, um programa de apoio a alguns setores da economia gaúcha que foram mais afetados pelas enchentes.
A solenidade teve a presençã do governador Eduardo Leite e de João Paulo Kleinübing, que deixou a presidência do banco. O comando do BRDE obedece a um sistema de rodízio entre os representantes dos três estados acionistas do banco (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). O período de gestão de cada presidente é de 16 meses.
A solenidade teve a presençã do governador Eduardo Leite e de João Paulo Kleinübing, que deixou a presidência do banco. O comando do BRDE obedece a um sistema de rodízio entre os representantes dos três estados acionistas do banco (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). O período de gestão de cada presidente é de 16 meses.
Ranolfo foi eleito vice-governador em 2018 ao lado de Eduardo Leite, assumindo como governador em março de 2022. Desde julho de 2023, atuava no BRDE como vice-presidente e diretor de Operações. O executivo lembrou que o BRDE tem apresentado excelente crescimento anual. "No ano passado, o banco fechou no Extremo Sul do Brasil mais de R$ 5,8 bilhões em negócios, representando um crescimento de 32% em comparação com 2022, então, temos que dar seguimento a isto", salientou.
Apoio na retomada econômica do RS
O novo presidente do banco também destacou que o BRDE tem um papel importante para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul, para que o Estado consiga retomar a normalidade o quanto antes. "Ajudar principalmente aqueles municípios gaúchos que estão em estado de calamidade pública. Neste sentido, o banco está trabalhando em uma linha de financiamento, e deveremos anunciar nos próximos dias esse plano", antecipou.
Ranolfo explica que este trabalho está sendo desempenhado pela equipe do BRDE com o apoio do governo do Estado e tem como objetivo atuar em áreas estratégicas, favorecendo o crescimento do Rio Grande do Sul.
Ranolfo explica que este trabalho está sendo desempenhado pela equipe do BRDE com o apoio do governo do Estado e tem como objetivo atuar em áreas estratégicas, favorecendo o crescimento do Rio Grande do Sul.
Também garantiu que as cooperativas vão continuar sendo foco do BRDE. "Sem dúvida alguma, as cooperativas são grandes clientes, para não dizer parceiros do BRDE; o agronegócio sustentável é uma de nossas molas mestras por assim dizer, sendo que mais de 50% de nossos negócios estão nesta área", observou.
Ele salientou que a instituição é uma referência no fomento da cadeia do agronegócio sustentável, da inovação na indústria e da geração de energia renovável. "Hoje, são mais de 37 mil clientes ativos, além da presença em mais de 1.200 municípios. No meu mandato, seguiremos nesta linha no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná."
Banco voltado à sustentabilidade
Ranolfo explicou que o banco continuará dando atenção à sustentabilidade em sua gestão. "No ano passado, 80% de nossas contratações estavam vinculadas ao desenvolvimento sustentável. Nós tomamos com base nos 17 objetivos da Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)." Segundo o dirigente, o BRDE é conhecido como o "banco verde", exatamente, pelas suas atitudes nesta área e que, cada vez mais, a sociedade passa a dar a devida importância.
O governador Eduardo Leite lembrou do papel relevante do BRDE, como uma instituição sólida e de credibilidade, "É um instrumento valioso e importante para o desenvolvimento de toda a Região Sul do Brasil, e naturalmente para o Estado do Rio Grande do Sul", citou. Leite destacou a capacidade de trabalho de Ranolfo e lembrou de sua trajetória na vida política. "O BRDE estará em boas mãos", salientou.
João Paulo Kleinübing, que passa a partir de agora atuar na instituição como diretor financeiro, diz que o BRDE, nesta nova gestão, irá continuar comprometido com a recuperação do Rio Grande do Sul. "O BRDE, não só continuará operando linhas de financiamento do banco para disponibilizar novos recursos para empresas, mas também negociando, tanto com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como com o Banco de Desenvolvimento do Brics, ou seja, com os bancos centrais formados pelo grupo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para um aporte de US$ 500 milhões, que serão utilizados, tanto para financiar empresas, quanto as prefeituras atingidas pelas enchentes no Estado."
No dia 10 de maio, através de nota na página oficial do governo do Estado na internet, o BRDE informou que estava disponibilizando a suspensão por até um ano do pagamento de empréstimos para clientes cujas atividades foram prejudicadas pelas cheias. Também informava que o banco possibilita o congelamento temporário das dívidas com a repactuação de contratos, conhecido como standstill.
O governador Eduardo Leite lembrou do papel relevante do BRDE, como uma instituição sólida e de credibilidade, "É um instrumento valioso e importante para o desenvolvimento de toda a Região Sul do Brasil, e naturalmente para o Estado do Rio Grande do Sul", citou. Leite destacou a capacidade de trabalho de Ranolfo e lembrou de sua trajetória na vida política. "O BRDE estará em boas mãos", salientou.
João Paulo Kleinübing, que passa a partir de agora atuar na instituição como diretor financeiro, diz que o BRDE, nesta nova gestão, irá continuar comprometido com a recuperação do Rio Grande do Sul. "O BRDE, não só continuará operando linhas de financiamento do banco para disponibilizar novos recursos para empresas, mas também negociando, tanto com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como com o Banco de Desenvolvimento do Brics, ou seja, com os bancos centrais formados pelo grupo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para um aporte de US$ 500 milhões, que serão utilizados, tanto para financiar empresas, quanto as prefeituras atingidas pelas enchentes no Estado."
No dia 10 de maio, através de nota na página oficial do governo do Estado na internet, o BRDE informou que estava disponibilizando a suspensão por até um ano do pagamento de empréstimos para clientes cujas atividades foram prejudicadas pelas cheias. Também informava que o banco possibilita o congelamento temporário das dívidas com a repactuação de contratos, conhecido como standstill.