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Publicada em 28 de Junho de 2024 às 15:25

Bancos parceiros do BNDES aguardam liberação de crédito para pequenas empresas

Com sede no Rio, banco montou escritório em Porto Alegre

Com sede no Rio, banco montou escritório em Porto Alegre

Fernando Frazão/Agência Brasil/JC
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Caren Mello
Caren Mello
Instituições financeiras parceiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), entre elas bancos públicos e privados, cooperativas de crédito e agências de fomento, aguardam para qualquer momento a liberação da linha especial para pequenas e médias empresas atingidas pelas enchentes de maio no Rio Grande do SUl. As grandes empresas já estão tendo seus pedidos analisados pela própria instituição. Ao todo, o Programa BNDES disponibilizará R$ 15 bilhões para CNPJs dentro da mancha especificada no decreto estadual.
Instituições financeiras parceiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), entre elas bancos públicos e privados, cooperativas de crédito e agências de fomento, aguardam para qualquer momento a liberação da linha especial para pequenas e médias empresas atingidas pelas enchentes de maio no Rio Grande do SUl. As grandes empresas já estão tendo seus pedidos analisados pela própria instituição. Ao todo, o Programa BNDES disponibilizará R$ 15 bilhões para CNPJs dentro da mancha especificada no decreto estadual.
O Programa prevê o alongamento de dívidas por um ano, para micro, pequenas e médias empresas. As operações são realizadas pelos agentes financeiros repassadores, cabendo a eles definir as condições para cada cliente. Nas operações diretas, para grandes empresas, estão disponíveis recursos para capital de giro e financiamento para reconstrução. Na área industrial, os pedidos já estão chegando para análise.
O BNDES montou em Porto Alegre um posto avançado para atendimento, onde também está realizando apresentações para as associações empresariais de vários setores. O escritório fica na sede do Conselho Regional de Contabilidade do RS. Cerca de 30 funcionários foram deslocado da sede no Rio de Janeiro para Porto Alegre.
De acordo com o Banrisul, o Programa Emergencial do BNDES para o Rio Grande do Sul ainda não foi liberado para protocolo de operações, embora já tenha tido resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). O BRDE também confirmou a operação, aguardando apenas a formalização das regras pelo BNDES.

Conforme a Medida Provisória que autorizou o Programa, serão viabilizados valores em crédito do Fundo Social. Os empresários poderão requerer financiamento em três modalidades: aquisição de máquinas e equipamentos para recompor a capacidade produtiva afetada; projetos de investimento, como construção e reforma de fábricas, galpões, armazéns e estabelecimentos comerciais e apoio financeiro para pagamento de folha e fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos para manutenção e retomada das atividades. Os empresários precisam se comprometer, por meio do contrato, em manter ou aumentar o número de empregos.

CNPJs com faturamento superior a R$ 300 milhões no último ano de exercício fiscal podem financiar o valor mínimo de R$ 20 milhões e máximo de R$ 400 milhões (na modalidade capital de giro). Para máquinas e projetos de investimento, o valor máximo é de R$ 300 milhões (por grupo econômico no caso de conglomerados). Já as micro, pequenas e médias empresas têm como valor máximo do financiamento R$ 150 milhões para máquinas e projetos de investimentos e R$ 20 milhões para capital de giro.

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