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Publicada em 27 de Junho de 2024 às 09:58

Dólar recua em linha com exterior em meio a RTI e commodities

Às 9h28 desta quinta, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,4970

Às 9h28 desta quinta, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,4970

Arte/Jc
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Agência Estado
O dólar opera em baixa ante o real e no exterior nesta quinta-feira, 27, em meio à leitura do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e alta de commodities. Investidores aguardam a ultima leitura do PIB dos EUA e da inflação medida pelo PCE no primeiro trimestre (9h30).No mercado Local, o BC revisou no RTI a projeção de crescimento do PIB de 2024 de 1,9% para 2,3%, e para o hiato do produto ao fim do ano de -0,6% para -0,4%. A avaliação é de que o hiato do produto passou de valores levemente negativos para valores em torno da neutralidade. A chance de estouro do teto da meta de inflação em 2024 é de 28% (de 19% em março). A projeção de déficit em transações correntes neste ano passou de US$ 48 bilhões para US$ 53 bilhões. O BC também manteve a estimativa para o IPCA de 2026, em 3,2%.Mais cedo, o IGP-M desacelerou o ritmo de alta a 0,81% em junho, após subir 0,89% em maio. O resultado de junho ficou levemente abaixo da mediana do projeções Broadcast (0,85%). A confiança do comércio caiu 1,2 ponto em junho, a 90,3 pontos, enquanto a confiança de serviços cedeu 0,2 ponto em junho, a 94,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas.Já o IBGE informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,45% em maio ante avanço de 0,67% em abril.No começo da tarde, o mercado deve acompanhar ainda a publicação do saldo do Caged de maio (14h30), para o qual o mercado espera criação líquida de 200 mil vagas com carteira assinada, após saldo positivo de 240.033 em abril.O alívio no dólar pode estar sendo limitado pela alta dos rendimentos dos Treasuries, antes do PIB dos EUA e com investidores no aguardo do principal indicador da semana para os mercados, a inflação de maio medida pelo PCE nos EUA, que sai amanhã.No câmbio, há uma realização de lucros, após o dólar à vista encerrar a quarta-feira, 26, com alta de 1,19%, a R$ 5,5194 - maior valor de fechamento desde 18 de janeiro de 2022 (R$ 5,5603) por cautela externa e fiscal no Brasil. Em junho, a moeda já avança 5,12%, o que leva a valorização no ano a 13,72%.Além disso, por hoje ser véspera de definição da última taxa Ptax de junho e do primeiro semestre, o movimento de antecipação de rolagens de contratos cambiais futuros já pode ser maior nesta quinta-feira, e tem potencial para adicionar volatilidade aos negócios.Lá fora, após a moeda japonesa atingir a mínima desde 1986 ante o dólar na quarta-feira (a 160,80 ienes) o iene se recupera contra o dólar nesta manhã, após o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, afirmar que as autoridades do país "tomarão as ações necessárias", sinalizando disposição de intervir no mercado cambial.Na China, o lucro industrial teve acréscimo anual de 0,7% em maio, bem menor do que o ganho de 4% observado em abril. O euro segue pressionado ainda por temores sobre o resultado das eleições legislativas da França, cujo primeiro turno está marcado para domingo.Às 9h28 desta quinta, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,4970. O dólar para julho cedia 0,58%, a R$ 5,4970.
O dólar opera em baixa ante o real e no exterior nesta quinta-feira, 27, em meio à leitura do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e alta de commodities. Investidores aguardam a ultima leitura do PIB dos EUA e da inflação medida pelo PCE no primeiro trimestre (9h30).

No mercado Local, o BC revisou no RTI a projeção de crescimento do PIB de 2024 de 1,9% para 2,3%, e para o hiato do produto ao fim do ano de -0,6% para -0,4%. A avaliação é de que o hiato do produto passou de valores levemente negativos para valores em torno da neutralidade. A chance de estouro do teto da meta de inflação em 2024 é de 28% (de 19% em março). A projeção de déficit em transações correntes neste ano passou de US$ 48 bilhões para US$ 53 bilhões. O BC também manteve a estimativa para o IPCA de 2026, em 3,2%.

Mais cedo, o IGP-M desacelerou o ritmo de alta a 0,81% em junho, após subir 0,89% em maio. O resultado de junho ficou levemente abaixo da mediana do projeções Broadcast (0,85%). A confiança do comércio caiu 1,2 ponto em junho, a 90,3 pontos, enquanto a confiança de serviços cedeu 0,2 ponto em junho, a 94,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas.

Já o IBGE informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,45% em maio ante avanço de 0,67% em abril.

No começo da tarde, o mercado deve acompanhar ainda a publicação do saldo do Caged de maio (14h30), para o qual o mercado espera criação líquida de 200 mil vagas com carteira assinada, após saldo positivo de 240.033 em abril.

O alívio no dólar pode estar sendo limitado pela alta dos rendimentos dos Treasuries, antes do PIB dos EUA e com investidores no aguardo do principal indicador da semana para os mercados, a inflação de maio medida pelo PCE nos EUA, que sai amanhã.

No câmbio, há uma realização de lucros, após o dólar à vista encerrar a quarta-feira, 26, com alta de 1,19%, a R$ 5,5194 - maior valor de fechamento desde 18 de janeiro de 2022 (R$ 5,5603) por cautela externa e fiscal no Brasil. Em junho, a moeda já avança 5,12%, o que leva a valorização no ano a 13,72%.

Além disso, por hoje ser véspera de definição da última taxa Ptax de junho e do primeiro semestre, o movimento de antecipação de rolagens de contratos cambiais futuros já pode ser maior nesta quinta-feira, e tem potencial para adicionar volatilidade aos negócios.

Lá fora, após a moeda japonesa atingir a mínima desde 1986 ante o dólar na quarta-feira (a 160,80 ienes) o iene se recupera contra o dólar nesta manhã, após o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, afirmar que as autoridades do país "tomarão as ações necessárias", sinalizando disposição de intervir no mercado cambial.

Na China, o lucro industrial teve acréscimo anual de 0,7% em maio, bem menor do que o ganho de 4% observado em abril. O euro segue pressionado ainda por temores sobre o resultado das eleições legislativas da França, cujo primeiro turno está marcado para domingo.

Às 9h28 desta quinta, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,4970. O dólar para julho cedia 0,58%, a R$ 5,4970.

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