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Publicada em 25 de Junho de 2024 às 09:50

Copom destaca em ata incerteza em relação ao ciclo de queda dos juros nos EUA

Comitê de Política Monetária do Banco Central divulgou o documento nesta terça-feira

Comitê de Política Monetária do Banco Central divulgou o documento nesta terça-feira

Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Divulgação/JC
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Agência Estado
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (25), mantém a avaliação de cenário externo adverso, principalmente em função das incertezas em relação ao ciclo de queda dos juros dos Estados Unidos e à persistência do processo de desinflação nas principais economias.O documento observa que há diferentes conduções para o ciclo de queda da política monetária, já que prevalecem as preocupações com os respectivos mercados de trabalho e o início da flexibilização monetária nos Estados Unidos. Já os países emergentes seguem mais cautelosos em relação ao cenário mais desafiador, inclusive com interrupção do ciclo de queda de juros."Em algumas economias emergentes, reduziu-se a antes forte correlação entre as curvas de juros locais, nos seus vértices mais longos, e as taxas das Treasuries americanas. No ambiente atual de menor liquidez, há potencialmente maior diferenciação entre ativos, aumentando, relativamente, a demanda por ativos mais seguros ou com melhores fundamentos", diz o texto.O Copom voltou a reiterar que "não há relação mecânica entre a condução da política monetária norte-americana e a determinação da taxa básica de juros doméstica". Por isso, o colegiado focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a dinâmica inflacionária interna. "Um cenário de maior incerteza global sugere maior cautela na condução da política monetária doméstica, devido à possível ocorrência de movimentos mais abruptos no cenário prospectivo", diz.
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (25), mantém a avaliação de cenário externo adverso, principalmente em função das incertezas em relação ao ciclo de queda dos juros dos Estados Unidos e à persistência do processo de desinflação nas principais economias.

O documento observa que há diferentes conduções para o ciclo de queda da política monetária, já que prevalecem as preocupações com os respectivos mercados de trabalho e o início da flexibilização monetária nos Estados Unidos. Já os países emergentes seguem mais cautelosos em relação ao cenário mais desafiador, inclusive com interrupção do ciclo de queda de juros.

"Em algumas economias emergentes, reduziu-se a antes forte correlação entre as curvas de juros locais, nos seus vértices mais longos, e as taxas das Treasuries americanas. No ambiente atual de menor liquidez, há potencialmente maior diferenciação entre ativos, aumentando, relativamente, a demanda por ativos mais seguros ou com melhores fundamentos", diz o texto.

O Copom voltou a reiterar que "não há relação mecânica entre a condução da política monetária norte-americana e a determinação da taxa básica de juros doméstica". Por isso, o colegiado focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a dinâmica inflacionária interna. "Um cenário de maior incerteza global sugere maior cautela na condução da política monetária doméstica, devido à possível ocorrência de movimentos mais abruptos no cenário prospectivo", diz.

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