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Publicada em 22 de Junho de 2024 às 10:20

Setcergs se manifesta contra a suspensão da liberação de recursos emergenciais do BNDES

Os recursos serão destinados às empresas impactadas pelas recentes enchentes no Estado

Os recursos serão destinados às empresas impactadas pelas recentes enchentes no Estado

TÂNIA MEINERZ/JC
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Na noite desta sexta-feira (21), o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs) divulgou nota para manifestar o seu "total descontentamento com a suspensão da liberação dos recursos financeiros prometidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que seriam destinados às empresas impactadas pelas recentes enchentes no Estado". Segundo o texto, a medida anunciada pelo ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, "representa um agravamento da precária situação que as transportadoras enfrentam decorrentes das inundações".
Na noite desta sexta-feira (21), o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs) divulgou nota para manifestar o seu "total descontentamento com a suspensão da liberação dos recursos financeiros prometidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que seriam destinados às empresas impactadas pelas recentes enchentes no Estado". Segundo o texto, a medida anunciada pelo ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, "representa um agravamento da precária situação que as transportadoras enfrentam decorrentes das inundações".
A preocupação da entidade é com o adiamento do início da liberação dos recursos financeiros, que estava previsto para sexta-feira (21/06) e de não haver uma previsão para essa liberação. "Agrava-se, ainda, que empresas estão há cerca de 60 dias sem operação plena e com expressiva redução de receita que as impossibilitam de garantir a folha de pagamento dos colaboradores", diz a nota.

A entidade expressa também preocupação e descontentamento com os critérios geográficos estabelecidos pelo governo, que restringem o acesso aos benefícios apenas às empresas situadas dentro da área de inundação. "Como o transporte rodoviário é móvel, os prejuízos não se limitam às localizações específicas das matrizes e filiais das transportadoras. O prejuízo no caso das empresas do setor de transporte ocorre de forma direta e indireta, pois quem não foi atingido pela inundação foi impactado financeiramente, havendo casos de empresas transportadoras que tiveram redução de até 60% no seu faturamento", afirma o Setcergs.

Por fim, a entidade solicita a imediata liberação dos recursos "a fim de mitigar os impactos econômicos sobre as empresas e garantir a continuidade das operações essenciais para a logística e distribuição no estado".

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