Na semana de definição da taxa de juros do País, a expectativa para a inflação deste ano foi elevada pela sexta semana consecutiva no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (17). A projeção de 2024 passou de 3,90% para 3,96%. Um mês antes, a mediana era de 3,80%. Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção subiu de 3,78% para 3,80%, ante 3,74% de um mês atrás.
Considerando as 122 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2024 passou de 3,93% para 3,96%. Para 2025, a projeção passou de 3,77% para 3,83%, considerando 120 atualizações no período.
Para 2026, a projeção seguiu em 3,60% ante 3,50% de um mês atrás. O governo já sinalizou a manutenção da meta de inflação em 3,0% para este e os próximos anos, mas ainda não publicou o decreto para regulamentar a meta contínua.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o documento seria conhecido até o fim deste mês. A informação havia sido adiantada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica, Guilherme Mello. No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como está há 50 semanas.
As estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3,00%. O IPCA de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%, para um centro de 3,25% no ano passado), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou em maio projeção de 3,8% para o IPCA de 2024, depois de o indicador ter ficado em 3,5% nas reuniões anteriores, de dezembro, janeiro e março. Para 2025, a projeção também subiu, para 3,3%.
Projeção suavizada
Os economistas do mercado financeiro revisaram para baixo a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses no Relatório de Mercado Focus desta semana de 3,63% para 3,61%, de 3,64% há um mês. Essa medida ganha importância no contexto da meta de inflação contínua a ser perseguida pelo Banco Central, em substituição a de ano calendário. O centro da meta é 3% em 2024, 2025 e 2026.
Curto prazo
Os economistas revisaram as expectativas de inflação de curto prazo no Relatório de Mercado Focus desta semana. A mediana para junho de 2024 passou de 0,21% para 0,31%. Há um mês, a projeção era de 0,18%. Para o IPCA de julho, a estimativa passou de 0,12% para 0,14%, de 0,15% um mês antes. Já para agosto, a previsão para o indicador passou de 0,14% para 0,10%, de 0,11% de um mês antes.
Considerando as 122 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2024 passou de 3,93% para 3,96%. Para 2025, a projeção passou de 3,77% para 3,83%, considerando 120 atualizações no período.
Para 2026, a projeção seguiu em 3,60% ante 3,50% de um mês atrás. O governo já sinalizou a manutenção da meta de inflação em 3,0% para este e os próximos anos, mas ainda não publicou o decreto para regulamentar a meta contínua.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o documento seria conhecido até o fim deste mês. A informação havia sido adiantada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica, Guilherme Mello. No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como está há 50 semanas.
As estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3,00%. O IPCA de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%, para um centro de 3,25% no ano passado), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou em maio projeção de 3,8% para o IPCA de 2024, depois de o indicador ter ficado em 3,5% nas reuniões anteriores, de dezembro, janeiro e março. Para 2025, a projeção também subiu, para 3,3%.
Projeção suavizada
Os economistas do mercado financeiro revisaram para baixo a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses no Relatório de Mercado Focus desta semana de 3,63% para 3,61%, de 3,64% há um mês. Essa medida ganha importância no contexto da meta de inflação contínua a ser perseguida pelo Banco Central, em substituição a de ano calendário. O centro da meta é 3% em 2024, 2025 e 2026.
Curto prazo
Os economistas revisaram as expectativas de inflação de curto prazo no Relatório de Mercado Focus desta semana. A mediana para junho de 2024 passou de 0,21% para 0,31%. Há um mês, a projeção era de 0,18%. Para o IPCA de julho, a estimativa passou de 0,12% para 0,14%, de 0,15% um mês antes. Já para agosto, a previsão para o indicador passou de 0,14% para 0,10%, de 0,11% de um mês antes.
Selic no fim de 2024 passa de 10,25% para 10,50% ao ano
A projeção da Selic para 2024 subiu para 10,50% ao ano, após os 10,25% da última semana. Há um mês, o patamar era de 10,00%. Considerando apenas as 109 respostas dos últimos cinco dias úteis do Boletim Focus, a mediana para o fim de 2024 passou de 10,25% para 10,50% ao ano.
O Copom abandonou o forward guidance da reunião de março e cortou a Selic em 0,25 pp, para 10,50% ao ano em maio. A decisão dividida do colegiado deixou os indicados pela gestão Lula do lado que seguiria a sinalização de redução de 0,50 pp, enquanto os diretores que já estavam no BC antes deste governo optaram por diminuir o ritmo de cortes neste momento. Na ata, houve um grande movimento para explicar que a divergência se deu pela avaliação do custo reputacional de abandonar a sinalização.
Ao justificar a decisão, o BC disse entender que ela é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. Nesta, o Comitê volta a se reunir para definir o rumo da taxa básica de juros. A posição majoritária do mercado é de que o Comitê vai interromper o ciclo de cortes e manter a Selic em 10,50%, que deve ser o patamar terminal deste ano.
No Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção para a Selic no fim de 2025 passou de 9,25% para 9,50%, ante 9,00% de há um mês. Considerando apenas as 108 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2025 passou de 9,25% para 9,50% ao ano.
Para 2026, a projeção continuou em 9,00%, como já estava também há cinco semanas. Para 2027, a estimativa seguiu da mesma forma em 9,00%, mesmo patamar de um mês atrás.
O Copom abandonou o forward guidance da reunião de março e cortou a Selic em 0,25 pp, para 10,50% ao ano em maio. A decisão dividida do colegiado deixou os indicados pela gestão Lula do lado que seguiria a sinalização de redução de 0,50 pp, enquanto os diretores que já estavam no BC antes deste governo optaram por diminuir o ritmo de cortes neste momento. Na ata, houve um grande movimento para explicar que a divergência se deu pela avaliação do custo reputacional de abandonar a sinalização.
Ao justificar a decisão, o BC disse entender que ela é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. Nesta, o Comitê volta a se reunir para definir o rumo da taxa básica de juros. A posição majoritária do mercado é de que o Comitê vai interromper o ciclo de cortes e manter a Selic em 10,50%, que deve ser o patamar terminal deste ano.
No Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção para a Selic no fim de 2025 passou de 9,25% para 9,50%, ante 9,00% de há um mês. Considerando apenas as 108 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2025 passou de 9,25% para 9,50% ao ano.
Para 2026, a projeção continuou em 9,00%, como já estava também há cinco semanas. Para 2027, a estimativa seguiu da mesma forma em 9,00%, mesmo patamar de um mês atrás.