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Publicada em 14 de Junho de 2024 às 18:51

Modelo sustentável de energia para a reconstrução do RS é tema de debate

Durante o ano, temas como hidrovias e dragagens também serão destacados nos encontros

Durante o ano, temas como hidrovias e dragagens também serão destacados nos encontros

Cátia Rosa da Silva/Divulgação/JC
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Caren Mello
Caren Mello
Um modelo sustentável de energia para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes e, também, a longo prazo foi tema de encontro na Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), na tarde desta sexta-feira (14). Após as enchentes, os eventos promovidos pela entidade em parceria com o comitê Rede de Mulheres na Engenharia, deverão focar no debate de soluções por segmento. Com o título Horizontes Energéticos - O potencial das energias na agenda de reconstrução do RS, o encontro é o primeiro dos demais que versarão sobre infraestrutura, desenvolvimento sustentável e economia.
Um modelo sustentável de energia para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes e, também, a longo prazo foi tema de encontro na Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), na tarde desta sexta-feira (14). Após as enchentes, os eventos promovidos pela entidade em parceria com o comitê Rede de Mulheres na Engenharia, deverão focar no debate de soluções por segmento. Com o título Horizontes Energéticos - O potencial das energias na agenda de reconstrução do RS, o encontro é o primeiro dos demais que versarão sobre infraestrutura, desenvolvimento sustentável e economia.
Coordenadora do comitê e presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal avalia que, após o acontecido, o foco de atenção foi para necessidades básicas, como hospitais, água e luz, e segurança. “Além disso, precisamos ter sustentabilidade energética. O Rio Grande do Sul ainda não é autossuficiente”, observou.
Daniela defende que, além de atingir a autossuficiência com o padrão do modelo de mercado regulado, em um momento de crise, entre as alternativas, o ideal seria a opção por modelos descentralizados. “Hoje só temos descentralizado o de energia solar. Mas temos modelos possíveis, com o de bioenergia e de hidrogênio verde descentralizados”, ressaltou. A dirigente explcia que os eventos tiveram início pelo tema energia, por ser considerado uma base de segurança social para a retomada do estado. Até o final do ano, há previsão para discussão sobre dragagens, hidrovias e modelos de contenção.
A Rede de Mulheres na Engenharia não se resume a ser um comitê representativo das profissionais da área. A organização faz composição com outras entidades, como Crea, Sinduscon, Sindienergia e Seminário Nacional de Distribuição de Energia (Sendi), entre outros. Dentro do comitê, também há representatividade da academia, com docentes das principais universidades do estado. “Criamos há dois anos esses eventos, de 3 em 3 meses. Mas foi tão bem recebido, que a Sociedade de Engenharia pediu para unir com o Sergs debates”, explicou.
O encontro desta sexta-feira une outros dois: o Sergs Debate e o VIII Encontro de Mulheres na Engenharia. Foram palestrantes representantes do Crea-RS, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema-RS), Agergs, Sindienergia-RS e Sinduscon-RS. Cada palestrante discorreu sobre a visão da sua entidade para a reconstrução do RS e as necessidades para o abastecimento de energia.

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