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Publicada em 04 de Junho de 2024 às 01:25

Hub confirma edição do Geração Caldeira em 2024

Os 200 alunos selecionados ao fim do processo recebem bolsa de R$ 3 mil

Os 200 alunos selecionados ao fim do processo recebem bolsa de R$ 3 mil

Instituto Caldeira/Divulgação/JC
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Patricia Knebel
Patricia Knebel
O Instituto Caldeira confirmou que a edição 2024 do Geração Caldeira, programa educacional gratuito com foco em inclusão produtiva, irá acontecer apesar dos impactos causados no espaço físico do hub de inovação pelas enchentes. E anunciou novo calendário.
O Instituto Caldeira confirmou que a edição 2024 do Geração Caldeira, programa educacional gratuito com foco em inclusão produtiva, irá acontecer apesar dos impactos causados no espaço físico do hub de inovação pelas enchentes. E anunciou novo calendário.
As inscrições estavam inicialmente previstas para serem encerradas no dia 1º de maio, mas foram prorrogadas até o último dia 26 deste mês.
"No momento que o estado do Rio Grande do Sul vive, um programa como o Geração Caldeira se torna ainda mais importante, para trazer esperança e oportunidades concretas de transformação à vida desses jovens", destaca o diretor do Campus Caldeira, Felipe Amaral. "Recebemos inscrições de todos os estados brasileiros. O Caldeira, que tem se dedicado 100% às questões emergenciais relativas à enchente nas últimas semanas, faz questão de manter o programa e honrar os mais de sete mil jovens que estão inscritos", acrescenta.
O Geração Caldeira é destinado a jovens de todo o Brasil, que tenham entre 16 e 24 anos de idade, e que estejam cursando ou tenham cursado o ensino médio na rede pública (ou particular com bolsa acima de 50%).
Os 200 alunos selecionados ao fim do processo seletivo recebem bolsa de R$ 3 mil durante a etapa presencial e são encaminhados para vagas de trabalho. As trilhas educacionais oferecidas neste ciclo são Marketing e Design, Programação Python, Programação Java, e Gestão e Vendas.
O Geração Caldeira inclui certificações de grandes empresas de tecnologia (Oracle, AWS, Microsoft, Google, Salesforce e Nvidia), rede de desenvolvimento coletivo e apoio individual, e preparação comportamental para o mercado de trabalho.
"Ao final do programa, encaminhamos os jovens formados para processos seletivos com empresas que são nossas parceiras de empregabilidade, garantindo aos alunos acesso a vagas exclusivas de trabalho e matching com oportunidades relevantes no mercado", destaca o CEO do Caldeira, Pedro Valério.
A live de boas-vindas, que inaugura a edição do Geração Caldeira, teve a participação do surfista Pedro Scooby. Na fase inicial do processo seletivo, os inscritos terão acesso à plataforma do curso, e deverão concluir as trilhas de aprendizado online até 19 de julho. Os alunos que concluírem a etapa online farão uma prova técnica, também online; e aqueles que obtiverem uma boa média na prova e um bom desempenho geral estarão aptos a participar do Bootcamp GC, etapa híbrida composta por desafios e capacitações.
A partir do Bootcamp, 400 alunos serão selecionados para uma entrevista individual presencial no Instituto Caldeira. De agosto a dezembro, os 200 jovens finalistas entram para o Geração Caldeira, participando da etapa presencial realizada no hub. Por fim, os alunos formados serão encaminhados para processos seletivos. Jovens que não tiverem condições de participar da etapa presencial ainda podem participar da etapa online e receber a certificação da trilha escolhida.

Bertha Capital investe R$ 1 milhão na turistech Bebook

Penna destaca uso da inteligência artificial para integrardiversos sistemas

Penna destaca uso da inteligência artificial para integrardiversos sistemas

Bebook/Divulgação/JC
Em uma movimentação que impulsionará o desenvolvimento tecnológico do Bebook, a Bertha Capital, gestora de investimentos que conecta corporações ao mercado de capitais e startups, anunciou o aporte de R$ 1 milhão na turistech especializada na aplicação de inteligência artificial em precificação dinâmica para hotéis.
Fundado em 2016, em Ilhéus, na Bahia, o Bebook pretende usar os recursos para fortalecer a infraestrutura tecnológica e expandir a capacidade de escalabilidade. Tudo para atender a meta traçada de triplicar o faturamento até o final do ano. Com atuação no Brasil e no exterior, a startup destaca-se pela abordagem inovadora na gestão do faturamento hoteleiro.
"Somos uma inteligência artificial que integra diversos sistemas, analisando e entregando maior faturamento, por meio da previsão de demandas - isso tudo pensado para que os hotéis e redes aumentem sua receita ao distribuir de maneira inteligente o preço certo, na hora certa para o cliente certo. Isso melhora as taxas de ocupação e faturamento dos nossos clientes", comenta Christiano Penna, CEO do Bebook.
A startup já foi reconhecida também pelo setor hoteleiro. A parceria com o Hotel Golden Tulip Natal Ponta Negra rendeu o prêmio HSMAI Awards 2022 na categoria Revenue Management pela melhor performance do Brasil.
O aporte da Bertha Capital reflete uma percepção otimista desse mercado crescente e ainda pouco explorado. "A Bebook tem alto potencial de escalabilidade, com uma estratégia de negócios inovadora e presença em um mercado inexplorado. Esses foram fatores determinantes para realizarmos o aporte. Agora, a expectativa é impulsionar o crescimento da base de clientes do Bebook, aumentar o faturamento e promover avanços significativos em inteligência artificial", analisa o CEO e fundador da Bertha Capital, Rafael Moreira.
A Bertha Capital também atuará na prospecção de clientes corporativos, fornecendo consultoria estratégica para a consolidação do modelo de negócios do Bebook e apoiando em futuras rodadas de captação.
De acordo com o Diagnóstico do Ecossistema de Inovação em Turismo no Brasil, realizado pelo Wakalua em parceria com o Ministério do Turismo, o País abriga 162 empresas de turismo, gerando 4.471 empregos e recebendo investimentos aproximados de US$ 530 milhões.

Sororitê busca aumentar a inclusão e a diversidade de gênero

Erica Fridman e Jaana Goeggel, cofundadoras da startup

Erica Fridman e Jaana Goeggel, cofundadoras da startup

Sororitê/Divulgação/JC
Com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação feminina no Brasil e tornar o Venture Capital mais inclusivo, a Sororitê, rede de investidoras anjo do País, já investiu mais de R$ 6 milhões em 16 startups fundadas por mulheres.
O objetivo é apoiar o desenvolvimento e a inclusão no mercado, unindo propostas disruptivas e inovadoras de negócios a uma rede de investidoras em busca de maior rentabilidade para suas carteiras de investimento.
A fundadora da Sororitê, Erica Fridman, comenta que, especialmente para startups early stage, que possuem poucos dados e uma história de vida curta, a tomada de decisão do investidor acaba sendo mais qualitativa - com base na empatia com o fundador (a) e com a tese. "Isso mostra a importância de termos mais mulheres investindo, já que sabemos que elas são duas vezes mais inclinadas a investir em outras mulheres do que os homens, especialmente em teses que abordam questões mais femininas", explica. "Existem estudos que provam que empresas lideradas por mulheres geram mais receita, queimam menos caixa, e conseguem trazer mais retornos em menos tempo. Ainda assim, há um grande potencial inexplorado", acrescenta a gestora.
Fundada pela própria Erica, ao lado de Jaana Goeggel e Flávia Mello, a rede começou, em 2021, com um grupo de WhatsApp que reunia mulheres que faziam parte do mercado de investimentos-anjo. Agora, três anos depois, reúne uma comunidade de mais de 140 mulheres investidoras, além de 16 startups em seu portfólio.

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