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Publicada em 30 de Maio de 2024 às 16:04

Banrisul anuncia Pronampe Solidário para empresas gaúchas

Empréstimos terão um de carência e 48 meses para pagar

Empréstimos terão um de carência e 48 meses para pagar

MICHEL CORVELLO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Agências
Com o objetivo de socorrer empresas atingidas pelas enchentes no Estado, o Banrisul anunciou o Pronampe Solidário, válido para MEI’s, micro e pequenas empresas. Estão previstos empréstimos com juros subsidiados de até R$ 150 mil por CNPJ, um ano de carência e 48 meses para pagar. A duração total da operação é de 60 meses. Os interessados podem procurar as agências de suas cidades a partir desta sexta-feira (31).Conforme o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o Pronampe Solidário aliado à capilaridade do banco vai permitir que os empreendedores mais afetados tenham acesso ao crédito. “Vamos dar condições para que esses negócios possam se reerguer. Isso reflete em toda a comunidade, pois auxilia na manutenção dos empregos, incentiva o ambiente de retomada econômica e acelera a geração de renda. Essa é mais uma forma de fortalecer o compromisso do Banrisul com os negócios do Rio Grande”, pontua. Para prover as empresas de recursos de capital de giro e investimentos com carência e a longo prazo, o Banrisul também vai oferecer uma condição especial dentro do Pronampe Solidário. O cliente que pagar em dia as parcelas até o vencimento de cada prestação, pagará no máximo o valor emprestado. Ou seja, se ao final da operação, o somatório do valor pago nominalmente pelo cliente superar o valor emprestado, o Banrisul devolverá a diferença.
Com o objetivo de socorrer empresas atingidas pelas enchentes no Estado, o Banrisul anunciou o Pronampe Solidário, válido para MEI’s, micro e pequenas empresas. Estão previstos empréstimos com juros subsidiados de até R$ 150 mil por CNPJ, um ano de carência e 48 meses para pagar. A duração total da operação é de 60 meses. Os interessados podem procurar as agências de suas cidades a partir desta sexta-feira (31).

Conforme o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o Pronampe Solidário aliado à capilaridade do banco vai permitir que os empreendedores mais afetados tenham acesso ao crédito. “Vamos dar condições para que esses negócios possam se reerguer. Isso reflete em toda a comunidade, pois auxilia na manutenção dos empregos, incentiva o ambiente de retomada econômica e acelera a geração de renda. Essa é mais uma forma de fortalecer o compromisso do Banrisul com os negócios do Rio Grande”, pontua.

Para prover as empresas de recursos de capital de giro e investimentos com carência e a longo prazo, o Banrisul também vai oferecer uma condição especial dentro do Pronampe Solidário. O cliente que pagar em dia as parcelas até o vencimento de cada prestação, pagará no máximo o valor emprestado. Ou seja, se ao final da operação, o somatório do valor pago nominalmente pelo cliente superar o valor emprestado, o Banrisul devolverá a diferença.
Protestos
No início desta semana, quando passou a circular a informação sobre o programa, os empresários do 4o. Distrito promoveram um protesto na região. De acordo com os empreendedores, o recurso ainda é pocuo para a reabertura de cada negócio. A associação de empresários diz que é necessário crédito em condições de pagar no futuro, com agilidade na liberação, preferencialmente a fundo perdido (para casos de perda total) e com flexibilidade. 
Entre as reivindicações do 4º Distrito, por parte do Estado estão isenção de ICMS e Difal por 6 meses, 
Plano de investimento com custeio do Estado e esclarecimentos sobre a destinação dos recursos que o Estado recebeu em doação de entes privados e de outros estados.
 
 
A disponibilidade seria de até R$ 150 mil por CNPJ, para MPEs, independentemente de faturamento (o limite é de R$ 4,8 milhões anuais do Simples Nacional). Banco do Brasil e Caixa seriam os repassadores até agora. "Precisamos de dinheiro para poder reabrir e colocar a empresa de pé e começar a trabalhar. Com essa oferta, muitas empresas não vão reabrir", garante Romeiro.
Na prática, a associação diz que as empresas precisam de crédito em condições de pagar no futuro, com agilidade na liberação, preferencialmente a fundo perdido (para casos de perda total) e com flexibilidade. "Não somos responsáveis pelo o que nos aconteceu. Muitos estão com as empresas inundadas, não tem como retomar e muitos não conseguem atender a exigências para contratar financiamento", adverte Romeiro.
"É desesperador", resume o deputado estadual (Novo) Felipe Camozzato, que acompanhou o ato. O parlamentar disse que tentará buscar o governo e que apresentou projeto para rever o ICMS de materiais de construção para reconstrução.
O vereador Ramiro Rosário (Novo) defendeu maior tempo de isenção de IPTU para áreas atingidas, além de dois meses, definido pela prefeitura, medidas contra novas cheias (para dar segurança às empresas) e limite de 60% do valor da receita, no caso da ação federal. "R$ 150 mil não vai ajudar boa parte dos comerciantes", reforça o vereador.

Reivindicações dos empresários do 4º Distrito atingidos pela enchente: 

Governo Federal:
  • Pronampe: taxa de juros mais baixa e disponibilidade para, no mínimo, de 80% do faturamento do ano anterior, sem o limite de R$ 150 mil por CNPJ, flexibilização da análise de crédito para a liberação, bastando a apresentação do Cartão CNPJ, comprovante de endereço e fotos do estabelecimento que comprovem os danos
  • Valor emergencial para retomada dos trabalhos nos mesmos moldes dos R$ 5.100,00 por família atingida
  • IR, contribuição social, PIS e Cofins, isenção por 6 meses
Governo Estadual:
  • ICMS: isenção por 6 meses
  • Difal: isenção por 6 meses
  • Plano de investimento com custeio do Estado
  • Esclarecimentos sobre a destinação dos recursos que o Estado recebeu em doação de entes privados e de outros estados.

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