O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, afirmou, na tarde desta quarta-feira (29), que a crise climática que atinge o Estado é “pior que a pandemia” para a arrecadação dos cofres públicos. Inicialmente, o governo gaúcho projetava uma arrecadação de R$ 3,02 bilhões no período entre os dias 1° e 23 de maio, mas o valor obtido com o ICMS ficou em R$ 2,34 bilhões, uma queda de 22,7%. De acordo com Gabriel, esse valor pode ser ainda maior em junho, com perda de quase 50% nas receitas.
Os dados referentes a este mês fazem parte do Boletim econômico-tributário da Receita Estadual, divulgado pelo governo do Estado nesta terça-feira (28), com informações sobre os negócios de todos os portes. De acordo com o vice-governador, na pandemia, assim que as pessoas puderam se reunir novamente, a atividade econômica e a arrecadação retornaram. “Agora o que temos é a destruição de empresas, indústrias, rodovias, pontes. Há municípios que perderam todo o parque industrial, diminuímos a arrecadação, porque a produção privada foi fortemente afetada”, explicou.
Ele comentou também que o governo solicitou ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a compensação da perda da arrecadação. “Ao contrário da pandemia, não temos como reativar a economia. É uma situação dramática. Além disso, não é só o Rio Grande que está pedindo a compensação, outros estados também estão”, afirmou.
Gabriel disse que o recurso de quase R$ 11 bilhões da suspensão da dívida com a União por 36 meses, aprovado pelo governo federal, que serviria para reconstruir o Estado com obras importantes de infraestrutura, poderia ser utilizado para o "custeio da máquina", caso não haja a compensação na arrecadação. "Até para não acontecer eventual atraso salarial". A perda na arrecadação foi tamanha, segundo ele, que não haverá hipótese a não ser usar os recursos da suspensão da dívida. “Não há ambiente para combinar a perda da arrecadação com investimentos no Estado”. Apesar disso, o governo federal foi claro ao sinalizar que os recursos da suspensão servem para a reconstrução do Estado.
O vice-governador apontou, ainda, que as receitas ordinárias são necessárias, uma vez que houve aumento de investimento na segurança pública e saúde. “Por isso, a pauta da compensação é prioritária para compor a agenda de reconstrução do Rio Grande do Sul”, afirmou.
Os dados referentes a este mês fazem parte do Boletim econômico-tributário da Receita Estadual, divulgado pelo governo do Estado nesta terça-feira (28), com informações sobre os negócios de todos os portes. De acordo com o vice-governador, na pandemia, assim que as pessoas puderam se reunir novamente, a atividade econômica e a arrecadação retornaram. “Agora o que temos é a destruição de empresas, indústrias, rodovias, pontes. Há municípios que perderam todo o parque industrial, diminuímos a arrecadação, porque a produção privada foi fortemente afetada”, explicou.
Ele comentou também que o governo solicitou ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a compensação da perda da arrecadação. “Ao contrário da pandemia, não temos como reativar a economia. É uma situação dramática. Além disso, não é só o Rio Grande que está pedindo a compensação, outros estados também estão”, afirmou.
Gabriel disse que o recurso de quase R$ 11 bilhões da suspensão da dívida com a União por 36 meses, aprovado pelo governo federal, que serviria para reconstruir o Estado com obras importantes de infraestrutura, poderia ser utilizado para o "custeio da máquina", caso não haja a compensação na arrecadação. "Até para não acontecer eventual atraso salarial". A perda na arrecadação foi tamanha, segundo ele, que não haverá hipótese a não ser usar os recursos da suspensão da dívida. “Não há ambiente para combinar a perda da arrecadação com investimentos no Estado”. Apesar disso, o governo federal foi claro ao sinalizar que os recursos da suspensão servem para a reconstrução do Estado.
O vice-governador apontou, ainda, que as receitas ordinárias são necessárias, uma vez que houve aumento de investimento na segurança pública e saúde. “Por isso, a pauta da compensação é prioritária para compor a agenda de reconstrução do Rio Grande do Sul”, afirmou.