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Publicada em 29 de Maio de 2024 às 17:38

Federasul, Instituto Ling e Instituto Cultural Floresta apresentam o Programa Reconstrói RS

Encontro virtual foi promovido pela Federasul nesta quarta-feira

Encontro virtual foi promovido pela Federasul nesta quarta-feira

FEDERASUL/DIVULGAÇÃO/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
Ações para a recuperação social e econômica do Estado foram tema da reunião-almoço Tá na Mesa da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), realizada no formato online, nesta quarta-feira (29). Durante o encontro virtual, foi apresentado o Programa Reconstrói RS, uma iniciativa conjunta da Federasul com o Instituto Ling e o Instituto Cultural Floresta, lançado no auge do desastre climático que se abateu sobre o Rio Grande do Sul neste mês de maio.
Ações para a recuperação social e econômica do Estado foram tema da reunião-almoço Tá na Mesa da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), realizada no formato online, nesta quarta-feira (29). Durante o encontro virtual, foi apresentado o Programa Reconstrói RS, uma iniciativa conjunta da Federasul com o Instituto Ling e o Instituto Cultural Floresta, lançado no auge do desastre climático que se abateu sobre o Rio Grande do Sul neste mês de maio.


A reunião-almoço contou com a participação dos empresários William Ling, presidente do Instituto Ling, e Claudio Goldsztein, presidente do Conselho do Instituto Cultural Floresta, e foi transmitida pelo canal da Federasul no YouTube, já que o Palácio do Comércio, sede da entidade, foi inundado pela cheia do lago Guaíba.

O presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, abriu a reunião agradecendo os Institutos e a parceria no Programa Reconstrói RS. “Estamos alinhando valores e princípios em parceria”, destacou o dirigente. O empresário William Ling foi o idealizador do projeto.

Ling explicou que o programa não é dele, e sim uma proposta conjunta, um modelo descentralizado, sendo que as Associações Comerciais Industriais (ACIs), localizadas nos municípios gaúchos que foram afetados pelas enchentes, coletam junto aos poderes executivos municipais, empresários e comunidades as principais demandas locais para aglizar o fortalecimento social e econômico de cada região.

De posse de tais demandas, essas 190 ACIs da rede da Federasul, por sua vez, vão encaminhar as propostas à Federação. O objetivo é focar em obras de infraestrutura de grande impacto econômico para o Estado. “As ACIs e as prefeituras devem se organizar para saber quais serão as necessidade para os aportes de recursos necessários. Então, especialistas, em conjunto, irão analisar tais propostas rapidamente para viabilizar os projetos das obras”, explicou Ling durante a transmissão.

“Nós estamos estimulando para que as comunidades se organizem e que elas busquem cooperação, juntem os recursos, e nós entraremos para alavancar e complementar com o valor final, para que isto se viabilize rápido, sem intermediação; com custos de transações mínimos. Vai ser um contrato com o Instituto Ling, que vai ser a figura jurídica que irá canalizar os recursos direto para alguma entidade que a comunidade eleger para executar a obra”, explica o empresário.

Ling lembra que a inspiração para o programa surgiu do exemplo apresentado por Nova Roma do Sul, que havia perdido a ponte do município em outro fenômeno climático. Segundo ele, a cidade, pelo esforço da própria comunidade que reconstruiu a sua ponte,  foi capaz de enfrentar as enchentes.

O empresário informa que outros atores também estão engajadas no programa, como por exemplo, o Escritório de Advocacia Souto Corrêa, que vai auxiliar na parte legal, além de um time de especialistas em infraestrutura, que irão ajudar na contabilização das perdas. Ele cita que foi criado também um fundo de doações para auxiliar os projetos de reconstrução do Rio Grande do Sul. No momento, esse fundo já conta com R$ 80 milhões. A família Ling, por sua vez, fez uma doação no valor de R$ 50 milhões para atender a iniciativa.

Já Claudio Goldsztein citou o trabalho do Instituto Cultural Floresta no socorro às pessoas que ficaram ilhadas em suas casas durante a enchente. Ele também lembrou de ações de resgate, como a doação de gasolina para barcos e motos aquáticas, compra de motores, trajes de neoprene, coletes salva-vidas e mais de 20 embarcações que foram doadas ou cedidas, entre outras iniciativas, como a compra de 100 antenas Starlink com a devida assinatura de planos, e que serviram para atender as necessidades, principalmente, dos órgão de segurança pública do Estado.

No encontro, participaram também o vice-presidente de Micro e Pequenas Empresas da Federasul, Douglas Ciechowick, e o vice-presidente de integração, Rafael Goelzer.
Na oportunidade também foi lembrada a questão da burocracia dos entes públicos para destinação de recursos, que no caso do Rio Grande do Sul, são muito importantes para atender as questões emergenciais.

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