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Publicada em 29 de Maio de 2024 às 13:11

Governo federal anuncia R$ 15 bi para empresas atingidas pelas enchentes no RS

"Não podemos tratar um desastre como o do Rio Grande do Sul da forma como vínhamos tratando ", disse Lula

"Não podemos tratar um desastre como o do Rio Grande do Sul da forma como vínhamos tratando ", disse Lula

Reprodução/Youtube/JC
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Luciane Medeiros
Luciane Medeiros Editora Assistente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na manhã desta quarta-feira (29) mais um conjunto de medidas de auxílio à população e para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Entre as iniciativas apresentadas durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília, está uma nova linha de financiamento no valor de R$ 15 bilhões abrangendo empresas de todos os portes, incluindo as grandes, que era uma reivindicação de empresários gaúchos. Esses recursos serão oriundos de três linhas disponibilizadas pelo BNDES e poderão ser usadas para compra de máquinas, equipamentos e serviços; financiamento a empreendimentos e capital de giro emergencial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na manhã desta quarta-feira (29) mais um conjunto de medidas de auxílio à população e para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Entre as iniciativas apresentadas durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília, está uma nova linha de financiamento no valor de R$ 15 bilhões abrangendo empresas de todos os portes, incluindo as grandes, que era uma reivindicação de empresários gaúchos. Esses recursos serão oriundos de três linhas disponibilizadas pelo BNDES e poderão ser usadas para compra de máquinas, equipamentos e serviços; financiamento a empreendimentos e capital de giro emergencial.
Além disso, serão ampliados os recursos para o acesso ao crédito rural, com R$ 600 milhões ao Fundo Garantidor, e R$ 1,5 bilhão em linha de crédito da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 
O presidente disse que a situação vivida pelo Rio Grande do Sul, que nesta quinta-feira (30) completa um mês, deve servir de exemplo no tratamento dado a outros eventos climáticos no País a partir de agora, com menos burocracia para ajudar as cidades atingidas. “Não podemos tratar um desastre como o do Rio Grande do Sul da forma como vínhamos tratando em que os processos emperravam. Às vezes o prefeito e as pessoas que são vítimas sofrem e as coisas não acontecem. As pessoas precisam de dinheiro pra comprar o mínimo necessário”, afirmou.
Lula destacou as reuniões feitas com o governador Eduardo Leite e prefeitos dos municípios afetados pelas enchentes, bem como a atuação do ministro Paulo Pimenta, responsável pela Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. O petista reafirmou o compromisso de ajudar na reconstrução do Estado e elogiou as medidas anunciadas. Citando os dados do Caged divulgados mais cedo, em que a geração de empregos ficou em 240 mil em abril, Lula ressaltou que a economia brasileira vai crescer em 2024. “Dentre as notícias ruins também tem notícia boa. Quando falo da economia brasileira, digo que quem duvidar que a economia brasileira vai crescer vai quebrar a cara no fim do ano. Quanto mais a economia crescer, mais rápido será o tratamento para o Rio Grande do Sul”, salientou.
A cerimônia contou com a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação Luciana Santos e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

Veja as medidas anunciadas pelo governo federal nesta quarta-feira:

•  Linha de crédito anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) de até R$ 1,5 bilhão, com taxa de TR (Taxa Referencial) de 5%.
• R$ 15 bilhões em três linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Os recursos para este financiamento virão do Fundo Social para as seguintes linhas: compra de máquinas, equipamentos e serviços; financiamento a empreendimentos; e capital de giro emergencial.
• Ampliação do acesso ao crédito rural, com aporte de R$ 600 milhões ao Fundo Garantidor. Serão incluídas cooperativas de crédito como operadoras do Pronampe, por meio de Medida Provisória que ainda será enviada ao Congresso.

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