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Publicada em 23 de Maio de 2024 às 18:01

Tebet: tragédia do RS não afetará negativamente PIB, mas depende de medidas

Ministra acredita que medidas de recuperação econômica vão ajudar tanto o Estado quanto o País

Ministra acredita que medidas de recuperação econômica vão ajudar tanto o Estado quanto o País

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/JC
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Agência Estado
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (23) que a tragédia no Rio Grande do Sul não afetará negativamente o crescimento do Brasil em 2024, embora uma queda possa ser sentida no próximo trimestre. Ela ponderou que o socorro ao Estado pode ter impactos na relação entre dívida e PIB do País, mas reforçou que não haverá efeitos para o arcabouço fiscal e a meta de primário, já que as medidas de crédito extraordinário estão excetuadas deste resultado.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (23) que a tragédia no Rio Grande do Sul não afetará negativamente o crescimento do Brasil em 2024, embora uma queda possa ser sentida no próximo trimestre. Ela ponderou que o socorro ao Estado pode ter impactos na relação entre dívida e PIB do País, mas reforçou que não haverá efeitos para o arcabouço fiscal e a meta de primário, já que as medidas de crédito extraordinário estão excetuadas deste resultado.
• LEIA TAMBÉM: Diretor do BC diz que ainda é cedo para uma estimativa precisa sobre impacto econômico do RS

O governo divulgou na quarta-feira (22), o boletim bimestral com a revisão das receitas e despesas, com piora na projeção do déficit para o ano - passou de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões, sem considerar os R$ 13 bilhões do pacote de ajuda ao Rio Grande do Sul. Apesar do resultado negativo, ele ainda está no intervalo da banda da meta. Tebet reiterou que a meta do governo para 2024 é de resultado neutro. "Nossa meta é zero, estamos focados nesse objetivo", disse.

Em relação ao socorro ao Rio Grande do Sul, Tebet avaliou que o pacote de medidas com estímulos para recuperar a economia gaúcha vai repercutir positivamente para a reconstrução do Estado e o crescimento do País. Ela também comentou que as medidas para socorrer a indústria do Estado, capitaneadas pelo Ministério da Fazenda, devem ser anunciadas, no máximo, até o dia 31 deste mês.

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