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Publicada em 24 de Maio de 2024 às 19:37

Ceasa ainda não tem previsão de retorno para a sede em Porto Alegre

Ceasa está operando no CD da São João em Gravataí

Ceasa está operando no CD da São João em Gravataí

Ceasa/Divulgação/JC
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Matheus Trevizan
Matheus Trevizan
A enchente que vem afetando várias localidades do Rio Grande do Sul, entre elas Porto Alegre, trouxe transtornos para a operação da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa-RS), que operava no bairro Anchieta e se mudou, provisoriamente, para Gravataí, no Centro de Distribuição das Farmácias São João, situado no KM 80 da freeway. 
A enchente que vem afetando várias localidades do Rio Grande do Sul, entre elas Porto Alegre, trouxe transtornos para a operação da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa-RS), que operava no bairro Anchieta e se mudou, provisoriamente, para Gravataí, no Centro de Distribuição das Farmácias São João, situado no KM 80 da freeway. 
O espaço vem sendo chamado carinhosamente de "Ceasinha", pois ocupa um espaço muito menor em comparação aos 42 hectares da sede oficial. Entretanto, segundo o presidente da central de abastecimento, Carlos Siegle, ela tem cumprido o papel de ser um local onde os produtores e atacadistas possam comercializar os seus produtos, e que os clientes - como supermercados, feirantes e mercados de bairro - se abastecer de alimentos, suprindo as necessidades da população durante esse período de crise.

Em razão do tamanho reduzido, é comum que haja uma demora maior no atendimento em dias de maior movimento, o que não impede a realização do serviço prestado pela Central.
Em relação ao estado da sede na Capital, Siegle diz que o local não está abandonado. “É mantida vigilância permanente, a estrutura está preservada do ponto de vista de segurança e estamos monitorando juntamente com o DMAE e outros órgãos públicos as previsões de baixa das águas”, afirma.
Também está sendo planejada a operação de limpeza do local e o presidente da Ceasa-RS. “É preciso sanitizar todo o ambiente para que se possa voltar a comercializar alimentos no local”, explica. No momento, segundo ele, não há uma previsão de retorno e ainda não foi possível fazer uma avaliação de todos os danos estruturais do espaço.
Entretanto, segundo Siegle, as perspectivas não são boas. “Os prejuízos para os atacadistas, produtores e para a administração do complexo serão gigantescos. Não tenho nenhuma dúvida disso”, lamenta. 
Sobre uma previsão de retorno, o presidente da Central diz que ainda não é possível apontar uma data específica.  “Prefiro não arriscar (a dizer uma data) até para não criar falsas expectativas. O pessoal está muito ansioso para voltar, pois as empresas estão operando no espaço atual como feirantes”, aponta.

O abastecimento da Ceasa-RS, atualmente, não está sofrendo com a falta de produtos. Todos os mais de 200 itens que são oferecidos na sede do Anchieta estão sendo regularmente disponibilizados de segunda a sexta no espaço de Gravataí.
Entretanto, segundo Siegle, o que se tem é uma elevação nos preços por questões de logística e por conta de algumas culturas que foram muito atingidas pelas chuvas, como as folhosas. Ele sugere à população estar atenta ao site da Ceasa, onde é publicado, todos os dias, a planilha com o valor dos produtos comercializados pela Central.

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