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Publicada em 21 de Maio de 2024 às 01:25

Perdas patrimoniais de empresas do RS podem chegar a R$ 10 bilhões

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Empresas gaúchas acumulam até R$ 10 bilhões em perdas de ativos em razão das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Os valores são apontados em estudo preliminar realizado pela Fecomércio-RS. Os prejuízos patrimoniais calculados contemplam estoque, maquinário, mobiliário, instalações, entre outros. A entidade avalia ainda que a perda de PIB do RS decorrente das enchentes chegue a cerca de R$40 bilhões, ou, aproximadamente 5% do PIB anual.
Empresas gaúchas acumulam até R$ 10 bilhões em perdas de ativos em razão das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Os valores são apontados em estudo preliminar realizado pela Fecomércio-RS. Os prejuízos patrimoniais calculados contemplam estoque, maquinário, mobiliário, instalações, entre outros. A entidade avalia ainda que a perda de PIB do RS decorrente das enchentes chegue a cerca de R$40 bilhões, ou, aproximadamente 5% do PIB anual.
A avaliação da entidade traz dois recortes da crise enquanto às perdas. Em uma primeira análise, realizada com base em imagens de satélite, a entidade aponta que são cerca de 33 mil estabelecimentos diretamente afetados pelos alagamentos nos setores de comércio, serviços e indústria. A perda de ativos é calculada em R$5 bilhões. O levantamento não inclui micro e pequenas empresas que funcionam em domicílios residenciais, nem municípios que sofreram maior impacto de enxurrada do que de alagamentos.
Já em um segundo recorte, que considera o número de CNPJs, entre matrizes e filiais, concentrados nos 46 municípios em estado de calamidade pública, as perdas avaliadas são maiores. A Fecomércio-RS calcula que 10% dos 661.159 CNPJs ativos nessas cidades tenham sido diretamente afetados pelas enchentes. Seriam 66 mil estabelecimentos empresariais impactados (54,5 mil do comércio de bens e serviços). Nesse cenário, as perdas patrimoniais chegam a cerca de R$10 bilhões, sendo R$8 bilhões referentes a comércio e serviços.
"É imprescindível estarmos embasados por dados que dimensionem o tamanho da tragédia e seus impactos para pleitearmos ações efetivas em prol de mitigar os seus efeitos", comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. "Olhando pelo aspecto econômico, são empresas que fazem a economia girar, que geram milhares de empregos e que precisam, mais que nunca, de apoio."

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