Atualizado às 17h53min
As fortes chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul há duas semanas causam prejuízos para cerca de 600 mil micro e pequenas empresas, principalmente as localizadas no Vale do Taquari, Serra e Região Metropolitana de Porto Alegre. A estimativa foi feita pelo Sebrae RS, que lançou uma pesquisa para entender o impacto da tragédia climática nas micro, pequenas e médias empresas do Estado. O setor foi responsável pela geração de mais de 50 mil vagas de emprego no ano passado.
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“Os pequenos negócios responderam, em média, por oito em cada dez empregos criados na economia no ano passado. Ao mesmo tempo, chegamos a essa estimativa preocupante, segundo o qual cerca de 600 mil micro e pequenas empresas, até o momento, foram afetadas diretamente em todo o Rio Grande do Sul pelos recentes alagamentos que atingiram grande parte dos municípios do estado, principalmente na Serra, Vale do Taquari e Região Metropolitana. As micro e pequenas empresas acabam sendo ainda mais abaladas por não terem, muitas vezes, condições de arcar com tamanho impacto, diferentemente da maioria das grandes empresas. Por isso, elas necessitam de uma atenção especial”, destaca Luiz Carlos Bohn, presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS .
A pesquisa para Avaliação do Impacto das Enchentes nos Negócios do RS pode ser respondida pela internet no link https://bit.ly/juntospeloRS. Os empresários que participarem vão responder a um questionário rápido sobre o porte de seus negócios, número de colaboradores, como eles foram afetados, quanto é o prejuízo estimado, se possuem seguro, se precisarão de crédito (dinheiro a fundo perdido) para reabrir as portas e quais são suas expectativas para os próximos meses.
Bonh explica que, com dados mais sólidos em mãos, o Sebrae poderá traçar estratégias para ajudar os empresários a reerguerem seus empreendimentos. O primeiro passo é demonstrar o tamanho do problema e quanto esses empresários perderam. “A partir daí, teremos mais condições de chegar a valores. Mas já é possível adiantar que esses empresários, bem como ocorreu durante a pandemia de Covid-19, precisarão de crédito (dinheiro a fundo perdido) para retomar a operação e para pagar salários durante o período em que seus negócios estiverem inoperantes, além de todo um assessoramento para reerguer essas empresas”, afirma.
Bonh explica que, com dados mais sólidos em mãos, o Sebrae poderá traçar estratégias para ajudar os empresários a reerguerem seus empreendimentos. O primeiro passo é demonstrar o tamanho do problema e quanto esses empresários perderam. “A partir daí, teremos mais condições de chegar a valores. Mas já é possível adiantar que esses empresários, bem como ocorreu durante a pandemia de Covid-19, precisarão de crédito (dinheiro a fundo perdido) para retomar a operação e para pagar salários durante o período em que seus negócios estiverem inoperantes, além de todo um assessoramento para reerguer essas empresas”, afirma.
O dirigente ressalta que será preciso entender as variáveis de cada região. No Vale do Taquari, por exemplo, várias empresas já estavam em dificuldades devido às inundações ocorridas em 2023. “No momento todos os entes públicos e privados estão focados em salvar vidas, colocar todas as pessoas em segurança e restabelecer os sistemas básicos. É essa a prioridade agora. Estamos atuando de forma efetiva, junto às entidades e aos poderes público e privado na reconstrução do nosso Estado. Certamente após o resultado da pesquisa faremos movimentos para encontrar caminhos de ajuda aos empresários”, salienta Bohn.