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Publicada em 07 de Maio de 2024 às 18:49

Rio Grande é o único complexo portuário operando no Estado

Estrutura é o principal acesso aquaviário para entrada e saída de cargas no RS

Estrutura é o principal acesso aquaviário para entrada e saída de cargas no RS

Secretaria do Desenvolvimento/Divulgação JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Apesar do aumento do nível da Lagoa dos Patos, o Porto de Rio Grande, até o final da tarde desta terça-feira (7), ainda mantinha sua operação normal. A Portos RS, empresa pública que, além desse complexo, administra as estruturas de Pelotas e Porto Alegre (ambas já inativas), segue monitorando a situação em caso de algum eventual agravamento da situação.
Apesar do aumento do nível da Lagoa dos Patos, o Porto de Rio Grande, até o final da tarde desta terça-feira (7), ainda mantinha sua operação normal. A Portos RS, empresa pública que, além desse complexo, administra as estruturas de Pelotas e Porto Alegre (ambas já inativas), segue monitorando a situação em caso de algum eventual agravamento da situação.
Apesar do porto rio-grandino continuar atuando com movimentação de cargas, em relação à travessia para São José do Norte, o transporte de passageiros encontra-se suspenso, sendo mantido somente o serviço da balsa para os veículos. No terminal pelotense, foram paralisadas as atividades de embarque de toras para a planta de celulose da CMPC localizada em Guaíba.

Além do modal aquaviário, a logística por rodovias tem sido muito prejudicada no Rio Grande do Sul como um todo por causa da chuva. De acordo com informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na manhã dessa terça-feira eram 39 pontos interditados em estradas federais no Estado de maneira total, parcial ou operando com sistema de Pare e Siga. Esses segmentos localizam-se nas BR-116/RS, BR-153/RS, BR-158/RS, BR-287/RS, BR-290/RS, BR-392/RS, BR-470/RS e BR-471/RS.

Já em rodovias estaduais, no final da tarde de terça-feira, eram 91 trechos em 40 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), consolidadas com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), abrangendo também rodovias concedidas e as administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
As pontes gaúchas foram outros complexos afetados pelas enchentes. No caso da ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130, que precisará ser reconstruída, a EGR informa que está preparando uma licitação que visa recuperar a estrutura. Conforme nota da companhia, a equipe técnica está trabalhando na preparação da concorrência para contratar uma empresa que estabelecerá a nova ponte, com previsão de conclusão em oito meses.
O diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, acrescenta que também está sendo desenvolvido um projeto para contratar uma companhia para reconstruir a pista que foi totalmente rompida no km 88 da ERS-129, em Muçum. “O foco da empresa está em restabelecer os segmentos afetados, garantindo a segurança e a mobilidade da população”, frisa o dirigente.
No setor de energia, de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil estadual, até às 18h de terça-feira a CEEE Equatorial registrava 221.326 pontos sem energia elétrica (12,3% do total de clientes da concessionária). Por sua vez, a RGE verificava 233,6 mil pontos sem energia elétrica (7,6% do total de consumidores da companhia).

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