O dólar opera em baixa na manhã desta quinta-feira, 2, ecoando o recuo da moeda americana e dos rendimentos dos Treasuries, após manutenção de juros nos EUA e sinais do Federal Reserve de que não deve subir as taxas, apesar da inflação e mercado de trabalho resilientes no país.
Investidores locais realizam lucros também, após o dólar subir 3,53% em abril, na esteira ainda da melhora da perspectiva do rating Ba2 do Brasil, de "estável" para "positiva", pela agência Moody's durante o feriado local. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a decisão reflete um trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocam interesses do País acima de divergências.
A alta do petróleo também contribui para o alívio no dólar e curva de juros. O minério de ferro caiu 0,06% em Dalian, na China.
Na quarta-feira, o Fed indicou também que poderá demorar mais tempo para decidir cortar, e alterou o ritmo de redução de seu balanço a partir de junho, diante da inflação ainda elevada no país. Assim, o mercado volta a precificar setembro como o primeiro mês com chance majoritária para início dos cortes, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group.
Na agenda do dia, o resultado das transações correntes ficou negativo em US$ 4,579 bilhões em março, informou o Banco Central mais cedo. Este é o pior desempenho para o mês desde 2021, quando o saldo foi negativo em US$ 8,555 bilhões. Em fevereiro, o resultado foi deficitário em US$ 4,373 bilhões. O déficit em março foi maior que a mediana do levantamento do Projeções Broadcast, de saldo negativo de US$ 3,10 bilhões. O número ficou dentro do intervalo (-US$ 5,974 bilhões a +US$ 300 milhões). No ano até março, a conta corrente teve rombo de US$ 14,398 bilhões. Em 12 meses, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 32,606 bilhões, o que representa 1,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,42% no encerramento de abril, após fechar março com variação de 0,10%. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,84% em 12 meses.
Nos EUA, são esperados dados de auxílio-desemprego semanal, balança comercial em março e o custo unitário da mão de obra trimestral, todos às 9h30; além dos dados de encomendas à indústria, às 11 horas; e o PMI industrial global de abril, às 12 horas.
Às 9h21, o dólar à vista caía 0,97%, a R$ 5,1419. O dólar para junho cedia 1,15%, a R$ 5,1570.
Investidores locais realizam lucros também, após o dólar subir 3,53% em abril, na esteira ainda da melhora da perspectiva do rating Ba2 do Brasil, de "estável" para "positiva", pela agência Moody's durante o feriado local. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a decisão reflete um trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocam interesses do País acima de divergências.
A alta do petróleo também contribui para o alívio no dólar e curva de juros. O minério de ferro caiu 0,06% em Dalian, na China.
Na quarta-feira, o Fed indicou também que poderá demorar mais tempo para decidir cortar, e alterou o ritmo de redução de seu balanço a partir de junho, diante da inflação ainda elevada no país. Assim, o mercado volta a precificar setembro como o primeiro mês com chance majoritária para início dos cortes, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group.
Na agenda do dia, o resultado das transações correntes ficou negativo em US$ 4,579 bilhões em março, informou o Banco Central mais cedo. Este é o pior desempenho para o mês desde 2021, quando o saldo foi negativo em US$ 8,555 bilhões. Em fevereiro, o resultado foi deficitário em US$ 4,373 bilhões. O déficit em março foi maior que a mediana do levantamento do Projeções Broadcast, de saldo negativo de US$ 3,10 bilhões. O número ficou dentro do intervalo (-US$ 5,974 bilhões a +US$ 300 milhões). No ano até março, a conta corrente teve rombo de US$ 14,398 bilhões. Em 12 meses, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 32,606 bilhões, o que representa 1,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,42% no encerramento de abril, após fechar março com variação de 0,10%. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,84% em 12 meses.
Nos EUA, são esperados dados de auxílio-desemprego semanal, balança comercial em março e o custo unitário da mão de obra trimestral, todos às 9h30; além dos dados de encomendas à indústria, às 11 horas; e o PMI industrial global de abril, às 12 horas.
Às 9h21, o dólar à vista caía 0,97%, a R$ 5,1419. O dólar para junho cedia 1,15%, a R$ 5,1570.