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Publicada em 01 de Maio de 2024 às 20:30

CMPC em Barra do Ribeiro quer ter resíduo zero

Expansão florestal acontecerá, principalmente, na Metade Sul do RS

Expansão florestal acontecerá, principalmente, na Metade Sul do RS

CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Um dos pilares do novo projeto da CMPC no Rio Grande do Sul, anunciado no início desta semana, será o da sustentabilidade. De acordo com o presidente do Conselho das Empresas CMPC, Luis Felipe Gazitúa, a planta de celulose que será instalada na cidade de Barra do Ribeiro terá como meta a geração de "zero resíduos". O executivo também ressalta que a matéria-prima para a fabricação de celulose que será utilizada pelo empreendimento será proveniente de florestas com certificação de produção renovável e sustentável.
Um dos pilares do novo projeto da CMPC no Rio Grande do Sul, anunciado no início desta semana, será o da sustentabilidade. De acordo com o presidente do Conselho das Empresas CMPC, Luis Felipe Gazitúa, a planta de celulose que será instalada na cidade de Barra do Ribeiro terá como meta a geração de "zero resíduos". O executivo também ressalta que a matéria-prima para a fabricação de celulose que será utilizada pelo empreendimento será proveniente de florestas com certificação de produção renovável e sustentável.
A CMPC precisará de 180 mil hectares (mais do que 4,8 mil parques da Redenção em Porto Alegre) para alimentar sua nova unidade, que terá capacidade para produzir até 2,5 milhões de toneladas ao ano de celulose. A companhia já dispõe de 100 mil hectares e mais 80 mil hectares serão agregados nos próximos três anos. Essa área de plantio de eucaliptos será obtida por meio de produtores rurais parceiros do grupo com terras localizadas, especialmente, na Metade Sul gaúcha. Hoje, a empresa de celulose verifica atuação em cerca de 80 municípios do Rio Grande do Sul (veja lista abaixo).
Outro ponto enfatizado por Gazitúa é que durante o desenvolvimento do eucalipto há a captura de gás carbônico (CO2), o que melhora a performance ambiental da iniciativa da nova fábrica. O governador Eduardo Leite recorda que a silvicultura, no Estado, pode fazer uso da Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), que é um processo menos burocrático de licenciamento ambiental.
Ainda dentro do chamado Projeto Natureza, a ação prevê a criação do Parque Ecológico Barba Negra, em Barra do Ribeiro. O espaço ficará aberto para visitação e realização de roteiros turísticos. O objetivo é tornar este local uma referência em preservação, biodiversidade, estudos ambientais e promover o contato das pessoas com a flora e a fauna nativas de maior relevância para o Estado.
Após o anúncio do projeto da CMPC que representará um investimento de aproximadamente R$ 24 bilhões no Rio Grande do Sul, Leite espera que outras iniciativas, de grandeza semelhante, possam ser atraídas para o Estado futuramente. Entre as áreas que também podem representar aportes gigantescos para os gaúchos, ele cita os segmentos de hidrogênio verde, semicondutores e energia eólica. "Temos a possibilidade de atrair investimentos multibilionários como esse", prevê o governador.
Particularmente sobre a CMPC, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, frisa que se trata de uma empresa global, mas com raízes profundas no Rio Grande do Sul. Ele enfatiza que o novo investimento bilionário da empresa no Estado significará ganhos sociais e econômicos para a população.
A CMPC é uma empresa com presença em 12 países da América, Europa e Ásia, com 54 unidades industriais espalhadas pelo mundo. A companhia possui atualmente mais de 25 mil colaboradores e há 15 anos atua no Rio Grande do Sul.

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