De Hamburgo
Em Hamburgo, na Alemanha, a missão gaúcha na Europa se reuniu nesta sexta-feira (19) com executivos da companhia Fraport, que administra o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O governador Eduardo Leite aproveitou a ocasião para ressaltar à empresa que no Rio Grande do Sul estão previstas, pelo menos, mais três licitações de aeroportos, nos municípios de Santo Ângelo, Passo Fundo e Caxias do Sul.
• LEIA TAMBÉM: Stihl irá diversificar portfólio de produtos em São Leopoldo
Os complexos passo-fundense e santo-angelense têm previsão de serem licitados no mês de maio. No entanto, Leite revela que o governo está recebendo alguns questionamentos pelos interessados nesses ativos, o que pode fazer com que o certame seja postergado. Ele aponta que será uma concessão conjunta das duas estruturas.
Já quanto ao projeto do aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul, o governador explica que essa iniciativa é algo que vem sendo trabalhada pelo município da Serra gaúcha e pelo governo federal. "Pelas informações que temos até aqui, o governo federal está buscando construir condições para uma concessão do aeroporto de Caxias do Sul que possa significar, eventualmente, uma extensão do contrato de Porto Alegre (do aeroporto)", comenta Leite.
No entanto, o governador faz a ressalva que esse é um modelo que juridicamente precisa ser trabalhado. Leite acrescenta que, a implantação do aeroporto sendo encaminhada, o governo do Estado se comprometerá em fazer a pavimentação de estradas e a construção de pontes para facilitar o acesso ao complexo.
Já a CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, sobre a questão das concessões dos aeroportos de Santo Ângelo e Passo Fundo, assim como de Vila Oliva, comenta que voos regionais não são exatamente o perfil de negócios da companhia. Entretanto qualquer projeto, segundo ela, pode ser avaliado pela empresa.
Já a CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, sobre a questão das concessões dos aeroportos de Santo Ângelo e Passo Fundo, assim como de Vila Oliva, comenta que voos regionais não são exatamente o perfil de negócios da companhia. Entretanto qualquer projeto, segundo ela, pode ser avaliado pela empresa.
"É muito importante primeiro buscar uma solução de como aumentar a movimentação do aeroporto em Porto Alegre, porque ainda estamos recuperando, depois da pandemia", assinala Andreea. Ela complementa que uma forma para fazer isso é através do incentivo ao setor do turismo.
Conforme a executiva, há muitos brasileiros viajando para o exterior, mas não há muitos estrangeiros indo visitar o Rio Grande do Sul. No primeiro trimestre deste ano, foram mais de 96 mil passageiros, em cerca de 900 pousos e decolagens internacionais na capital gaúcha.
A executiva assinala ainda que a Fraport está satisfeita com a sua operação no Brasil. De acordo com Andreea, o Salgado Filho é um aeroporto que ainda tem muito potencial para crescer.
Quanto à possibilidade da efetivação de um voo ligando Roma a Porto Alegre, algo que foi prospectado pela missão gaúcha, a dirigente salienta que a Itália é um mercado muito relevante para Fraport. Ela afirma que havendo mais conexões entre a capital gaúcha e Buenos Aires, Montevideu e Santiago, será mais factível a confirmação da rota com a cidade europeia.
Leite destaca que as conversas com os executivos da Fraport são também no sentido de discutir ações para incrementar as operações a partir do aeroporto de Porto Alegre. Sobre a obra de pavimentação do acesso aos cânions em Cambará do Sul, que é vista como uma ação que pode reforçar o turismo na região das Hortênsias e, por consequência, elevar o fluxo de visitantes que chegam ao Estado por via aérea, Leite diz que o Ibama deve fazer a delegação de competência para que a Fepam faça o licenciamento dessa obra. Ainda resta uma dúvida se todo esse processo caberá ao órgão ambiental do Estado ou apenas parte dele, já que há trechos dentro dos parques, que podem ter que ser licenciados separadamente.
A executiva assinala ainda que a Fraport está satisfeita com a sua operação no Brasil. De acordo com Andreea, o Salgado Filho é um aeroporto que ainda tem muito potencial para crescer.
Quanto à possibilidade da efetivação de um voo ligando Roma a Porto Alegre, algo que foi prospectado pela missão gaúcha, a dirigente salienta que a Itália é um mercado muito relevante para Fraport. Ela afirma que havendo mais conexões entre a capital gaúcha e Buenos Aires, Montevideu e Santiago, será mais factível a confirmação da rota com a cidade europeia.
Leite destaca que as conversas com os executivos da Fraport são também no sentido de discutir ações para incrementar as operações a partir do aeroporto de Porto Alegre. Sobre a obra de pavimentação do acesso aos cânions em Cambará do Sul, que é vista como uma ação que pode reforçar o turismo na região das Hortênsias e, por consequência, elevar o fluxo de visitantes que chegam ao Estado por via aérea, Leite diz que o Ibama deve fazer a delegação de competência para que a Fepam faça o licenciamento dessa obra. Ainda resta uma dúvida se todo esse processo caberá ao órgão ambiental do Estado ou apenas parte dele, já que há trechos dentro dos parques, que podem ter que ser licenciados separadamente.