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Publicada em 10 de Abril de 2024 às 14:54

Região Metropolitana de Porto Alegre é a única a apresentar deflação no país em março

Recuo em março foi puxado, principalmente, pelo subgrupo da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%)

Recuo em março foi puxado, principalmente, pelo subgrupo da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%)

LUIZA PRADO/JC
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A Região Metropolitana de Porto Alegre foi a única do País a apresentar Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) negativo no mês de março em 2024. O índice na capaital gaúcha ficou em -0,13%. Os dados de IPCA, considerados a inflação oficial do País, foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Metropolitana de Porto Alegre foi a única do País a apresentar Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) negativo no mês de março em 2024. O índice na capaital gaúcha ficou em -0,13%. Os dados de IPCA, considerados a inflação oficial do País, foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o relatório do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto, a região de Porto Alegre também apresentou a menor inflação no ano no Brasil, com um índice de 0,52%.
O recuo em março foi puxado, principalmente, pelo subgrupo da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%). As cinco maiores variações negativas para os produtos da região foram, além da batata, na cenoura (-10,31%), óleo de soja (-9,01%), abacaxi (-8,69%), e arroz (-8,15%). Enquanto os que mais sofreram com a inflação estão o morango (21,62%), a cebola (12,02%), ovo de galinha (11,74%), serviços de streaming 8,15%) e iogurte e bebidas lácteas (4,92%).
A maior queda foi no grupo dos transportes, que teve deflação de -1,09%. Também tiveram índice negativo o grupo de artigos de residência, habitação  e comunicação -0,17, -0,16 e -0,15, respectivamente. Por outro lado, a Região Metropolitana de Porto Alegre teve a maior variação positiva no grupo de despesas pessoais, em 0,45%. Outros grupos que sofreram inflação também foram educação, com 0,36% e vestuário, que aumentou 0,31%.

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