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Publicada em 02 de Abril de 2024 às 02:55

Ecossistema de tecnologia vive desinvestimento

Executivo do Cubo, Paulo Costa, participou de série de podcasts do JC

Executivo do Cubo, Paulo Costa, participou de série de podcasts do JC

Reprodução/Divulgação/JC
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Em Porto Alegre para participar do South Summit Brazil e do Innovation Leaders Summit, o CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, foi um dos convidados de uma série de podcasts realizados pelo Jornal do Comércio. Na oportunidade, ele falou sobre o momento do ecossistema de inovação nacional, os desafios da busca por investimento de risco e os caminhos na evolução da relação entre as grandes corporações e as startups.
Em Porto Alegre para participar do South Summit Brazil e do Innovation Leaders Summit, o CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, foi um dos convidados de uma série de podcasts realizados pelo Jornal do Comércio. Na oportunidade, ele falou sobre o momento do ecossistema de inovação nacional, os desafios da busca por investimento de risco e os caminhos na evolução da relação entre as grandes corporações e as startups.
À colunista de tecnologia do JC, Patricia Knebel, o executivo destacou os principais impactos do ecossistema de inovação hoje em dia na comparação com a época em que o Cubo iniciou a sua história no Brasil. "Ainda estamos todos aprendendo bastante e recém chegando ao fim dos nossos primeiros ciclos. Quando a gente fala em venture capital no Brasil, por exemplo, agora estamos entrando no primeiro ciclo de desinvestimento. Há cerca de 10 anos, alguns fundos fizeram os seus primeiros aportes, e agora começamos a ver os resultados disso", afirma o executivo.
Segundo ele, quando se olha para regiões mais desenvolvidas do mundo, como a Califórnia (Vale do Silício, EUA) e Israel, esses ciclos já iniciam e encerram há algumas décadas. Mas, na medida em que se chega ao fim dos primeiros ciclos, pode-se também ver as falhas e aprender com elas.
"Passamos a ter os second timers ou third timers empreendedores (fundadores em seus segundo ou terceiro negócios). Já tem aquela galera que errou ou que teve sucesso, e aqueles que erraram e já tem um pouquinho mais de visibilidade do que não fazer ou do que fazer", analisa.
Esse amadurecimento, na avaliação do executivo, "não é só por causa do tempo, mas por causa dessa jornada de erros e acertos que tivemos, principalmente, nos últimos 15 anos na nossa região".
Para Costa, isso resultou em um empreendedor mais amadurecido e um pouco mais diligente, inclusive com o crescimento.
A entrevista pode ser acessada na íntegra no YouTube do Jornal do Comércio. São lições que podem gerar novas Marcas de Quem Decide.

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