O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou, em apresentação a estudantes da Stanford Graduate School of Business, pontos de atenção para a condução do corte de juros já destacados no comunicado e na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (26). O encontro com os alunos foi fechado à imprensa e ocorreu na manhã desta terça-feira no edifício do BC em São Paulo.
Em um dos trechos da apresentação, disponibilizada pela autarquia, Campos Neto destaca que o indicador cheio de inflação no Brasil continua em desaceleração, mas que várias medidas de inflação subjacente estão acima da meta nas divulgações mais recentes.
Nesta terça, na ata, o BC detalhou estar mais preocupado com o efeito dos ganhos reais de salário sobre a inflação de serviços. Pela primeira vez, o Copom concluiu que parte dos ganhos reais está relacionado à dinâmica mais apertada do mercado de trabalho.
Em relação à atividade econômica, a apresentação do presidente do BC aos estudantes afirma que o Produto Interno Bruto (PIB) está em desaceleração, mas pondera que alguns indicadores recentes mostraram alguma melhora, "o que se reflete no aumento recente das expectativas para 2024".
Na ata, o BC disse que não houve "alteração substancial sobre o cenário de crescimento", embora os dados de atividade recente reforcem a percepção de um cenário marcado por "resiliência".
Além disso, o comitê ressaltou as surpresas recentes em dados de serviços e comércio, com implicações para projeções de crescimento no primeiro trimestre. Atualmente, a estimativa do BC para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 é de alta de 1,7%, que pode vir a ser alterada no Relatório Trimestral de Inflação deste mês.
No cenário externo, outro ponto que o BC também considera mais incerto, Campos Neto apresentou aos alunos que há volatilidade, com debates sobre o início da flexibilização monetária nas maiores economias. "A inflação voltou a ser a maior fonte de risco para a economia global. O setor imobiliário comercial dos Estados Unidos é a mais provável fonte para um evento de risco sistêmico", disse, na apresentação, citando uma pesquisa do Bank of America.
Em um dos trechos da apresentação, disponibilizada pela autarquia, Campos Neto destaca que o indicador cheio de inflação no Brasil continua em desaceleração, mas que várias medidas de inflação subjacente estão acima da meta nas divulgações mais recentes.
Nesta terça, na ata, o BC detalhou estar mais preocupado com o efeito dos ganhos reais de salário sobre a inflação de serviços. Pela primeira vez, o Copom concluiu que parte dos ganhos reais está relacionado à dinâmica mais apertada do mercado de trabalho.
Em relação à atividade econômica, a apresentação do presidente do BC aos estudantes afirma que o Produto Interno Bruto (PIB) está em desaceleração, mas pondera que alguns indicadores recentes mostraram alguma melhora, "o que se reflete no aumento recente das expectativas para 2024".
Na ata, o BC disse que não houve "alteração substancial sobre o cenário de crescimento", embora os dados de atividade recente reforcem a percepção de um cenário marcado por "resiliência".
Além disso, o comitê ressaltou as surpresas recentes em dados de serviços e comércio, com implicações para projeções de crescimento no primeiro trimestre. Atualmente, a estimativa do BC para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 é de alta de 1,7%, que pode vir a ser alterada no Relatório Trimestral de Inflação deste mês.
No cenário externo, outro ponto que o BC também considera mais incerto, Campos Neto apresentou aos alunos que há volatilidade, com debates sobre o início da flexibilização monetária nas maiores economias. "A inflação voltou a ser a maior fonte de risco para a economia global. O setor imobiliário comercial dos Estados Unidos é a mais provável fonte para um evento de risco sistêmico", disse, na apresentação, citando uma pesquisa do Bank of America.