Nesta quinta-feira (21), John Elkington, autoridade global em ESG e conhecido como o "pai da sustentabilidade", por ter criado o conceito de 'Triple Bottom Line' (Tripé da Sustentabilidade) subiu ao palco principal do South Summit Brazil, que acontece no Cais Mauá, em Porto Alegre. Com um discurso otimista, Elkington observa uma crescente onda de negócios sustentáveis, com base, por exemplo, em um número cada vez maior de relatórios sustentáveis divulgados por empresas.
“Penso que somos uma espécie que gosta de estar na moda. Então veremos muitos empreendedores seguindo preceitos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou. Segundo John, esse movimento também é uma resposta à implementação de diferentes regulamentações, certificados, padrões e relatórios de sustentabilidade que estimulam a agenda ESG nas corporações.
“Comecei a trabalhar nessa área há 40 anos e lembro-me de duas empresas no mundo que faziam algum tipo de relatório ambiental de forma voluntária naquela época, se olharmos para os números agora, praticamente todas as grandes empresas do mundo estão produzindo esse tipo de documento”, analisa.
Elkington pondera, porém, que - embora a pressão sobre companhias para que divulguem informações ESG esteja surtindo efeito a nível global -, é preciso focar na finalidade dessa montanha de dados produzidos.
“Estamos forçando as empresas a relatar, mas esquecendo do lado da demanda, ou seja, quem realmente vai usar esses dados e informações que estão sendo produzidas. Esse é o novo desafio”, provocou.
Elkington observa que o atual momento de crise climática tem surtido efeito na mobilização das pessoas em prol de uma economia mais verde. Ele cita que a eclosão de protestos de agricultores em vários países da União Europeia, que colocou em xeque avanços nas políticas de proteção ambiental que vêm sendo adotadas no bloco, tem seu 'lado positivo'. "Mostra que a agenda de sustentabilidade tem atingido a todos. Não está mais na borda. Está cada vez mais perto do mainstream", apontou.
Ele pontuou ainda que esse movimento teve uma grande influência da chamada nova economia e de ações de bilionários como Bill Gates e Jeff Bezos, que há cerca de 15 anos, começaram a chamar atenção para o assunto. “Multibilionários começaram a investir em empresas sociais com o interesse real de perturbar e transformar o sistema”, diz.
“Penso que somos uma espécie que gosta de estar na moda. Então veremos muitos empreendedores seguindo preceitos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou. Segundo John, esse movimento também é uma resposta à implementação de diferentes regulamentações, certificados, padrões e relatórios de sustentabilidade que estimulam a agenda ESG nas corporações.
“Comecei a trabalhar nessa área há 40 anos e lembro-me de duas empresas no mundo que faziam algum tipo de relatório ambiental de forma voluntária naquela época, se olharmos para os números agora, praticamente todas as grandes empresas do mundo estão produzindo esse tipo de documento”, analisa.
Elkington pondera, porém, que - embora a pressão sobre companhias para que divulguem informações ESG esteja surtindo efeito a nível global -, é preciso focar na finalidade dessa montanha de dados produzidos.
“Estamos forçando as empresas a relatar, mas esquecendo do lado da demanda, ou seja, quem realmente vai usar esses dados e informações que estão sendo produzidas. Esse é o novo desafio”, provocou.
Elkington observa que o atual momento de crise climática tem surtido efeito na mobilização das pessoas em prol de uma economia mais verde. Ele cita que a eclosão de protestos de agricultores em vários países da União Europeia, que colocou em xeque avanços nas políticas de proteção ambiental que vêm sendo adotadas no bloco, tem seu 'lado positivo'. "Mostra que a agenda de sustentabilidade tem atingido a todos. Não está mais na borda. Está cada vez mais perto do mainstream", apontou.
Ele pontuou ainda que esse movimento teve uma grande influência da chamada nova economia e de ações de bilionários como Bill Gates e Jeff Bezos, que há cerca de 15 anos, começaram a chamar atenção para o assunto. “Multibilionários começaram a investir em empresas sociais com o interesse real de perturbar e transformar o sistema”, diz.
Sobre o palestrante
John Elkington, fundador e polinizador-chefe da Volans, é um dos fundadores do movimento global de sustentabilidade, além de conselheiro para empresas, orador e colaborador de conferências a conselhos de administração e conselhos consultivos. É autor de cerca de 20 livros, entre os mais recentes está o Green Swans: The Coming Boom In Regenerative Capitalism (Cisnes verdes: o boom iminente do capitalismo regenerativo, em tradução livre), lançado em 2020. Em 2021, John ganhou o Prêmio Mundial de Sustentabilidade.