Cenário está bem para uma Selic terminal de 9,5%, diz ex-diretor do BC

O ex-diretor do BC espera que o índice oficial de inflação fique entre 3% e 3,2% este ano

Por Agência Estado

(FILES) In this file photo taken on May 29, 2012 a man arrives at the Brazilian Central Bank building in Brasilia. - Brazil's inflation rate eased in May, the government said on June 9, 2022, giving hard-hit consumers some relief -- though soaring prices continue to weigh on Latin America's biggest economy. Brazil's central bank has gone on one of the most aggressive monetary tightening cycles in the world in a bid to bring down inflation, raising the key interest rate 10 straight times since March 2021 to a five-year high of 12.75 percent. (Photo by PEDRO LADEIRA / AFP)
O cenário de inflação é positivo e deve permitir que o Banco Central diminua a taxa Selic a ao menos 9,5% este ano, disse na quinta-feira, 22, em evento do BTG Pactual, o ex-diretor da autoridade monetária e gestor de portfólio da Itaú Asset Bruno Serra. Ele acrescentou considerar possível uma taxa menor, de até 9%, mas destacou que isso exige uma postura conservadora na condução da política monetária."Quanto mais o Banco Central for conservador agora, ele vai acabar colhendo frutos desse ambiente de inflação corrente mais benigno e vai poder estender o ciclo ao longo do segundo semestre, talvez com algumas reduções de 0,25 ponto porcentual a mais do que o mercado espera", disse Serra, que participou na manhã da quinta-feira da mesa "Economia em Foco: Desafios e Oportunidades Globais", do BTG Summit 2024.O ex-diretor do BC já espera que o IPCA, índice oficial de inflação, fique entre 3% e 3,2% este ano - mais perto do centro da meta, de 3%, do que da mediana do último relatório Focus, de 3,81%. E acrescentou que fatores como a queda das commodities agrícolas e o bom desempenho do câmbio brasileiro devem ajudar esse cenário.

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