A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste de sete unidades geradoras da usina eólica Coxilha Negra 2. Localizados no município de Santana do Livramento, cada aerogerador possui capacidade instalada de 4,2 MW, totalizando 29,4 MW.
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Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste de sete unidades geradoras da
usina eólica Coxilha Negra 2. Localizados
no município de Santana do Livramento, cada aerogerador possui capacidade instalada de 4,2 MW, totalizando 29,4 MW.
Conforme nota da Eletrobras CGT Eletrosul, empresa responsável pelo complexo, o início da operação em teste dos aerogeradores está previsto para ocorrer na primeira quinzena do mês de fevereiro, após aprovação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com investimento estimado de mais de R$ 2 bilhões, o parque eólico Coxilha Negra é o maior projeto de geração de energia renovável em execução atualmente pela Eletrobras (controladora da CGT Eletrosul).
O empreendimento terá capacidade instalada de 302,4 MW (cerca de 16% da potência eólica instalada hoje no Rio Grande do Sul), integrando três conjuntos de usinas que totalizarão 72 aerogeradores: Coxilha Negra 2, Coxilha Negra 3 e Coxilha Negra 4. Além da conclusão da montagem mecânica dos sete primeiros aerogeradores autorizados a operar em teste, a Eletrobras CGT Eletrosul prossegue com a instalação das demais estruturas que integrarão o conjunto de 24 unidades geradoras da usina eólica Coxilha Negra 2.
O peso total de cada aerogerador é de 1,32 mil toneladas, as torres possuem 125 metros de altura e cada pá tem 72 metros de comprimento. No momento, foram concretadas mais de 50 bases para receber as estruturas dos aerogeradores nos três conjuntos de usinas do parque eólico Coxilha Negra.
Os componentes dos aerogeradores (rotor, gerador e nacele) são produzidos em Jaraguá do Sul (SC), pela fabricante WEG, e são transportados por via terrestre até Santana do Livramento. No Ceará, são produzidas as pás, pela empresa subcontratada Aeris, com transporte marítimo a partir do porto do Pecém
até o porto de Rio Grande, seguindo viagem terrestre até o parque eólico.
Para a viabilização do parque eólico Coxilha Negra, foram construídos aproximadamente 100 quilômetros de novos acessos, além da revitalização de outros 56 quilômetros de estradas rurais municipais. Durante os diversos estágios das obras, estima-se a criação de 1,3 mil empregos. Neste momento, as diferentes frentes de trabalho contam com a mobilização em campo de aproximadamente 1 mil profissionais contratados pelas empresas prestadoras de serviços. Cerca de 530 trabalhadores são do Rio Grande do Sul e os demais são provenientes de outros estados.