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Publicada em 29 de Fevereiro de 2024 às 16:05

Indústria do RS começa o ano em ritmo lento, mas expectativa é de crescimento na demanda e no emprego

A produção industrial registrou pequena redução na virada do ano, mas se mantém muito próxima da estabilidade

A produção industrial registrou pequena redução na virada do ano, mas se mantém muito próxima da estabilidade

CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
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A Sondagem Industrial do RS de janeiro, divulgada nesta quinta-feira (29) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra um ritmo lento no setor neste começo de ano, com a produção praticamente estável, emprego em declínio e ociosidade elevada. Em contrapartida, os estoques voltaram aos patamares desejados pelas empresas. Mas, para os próximos seis meses, os empresários gaúchos projetam crescimento da demanda e do emprego. "O cenário econômico ainda é de incerteza, e a elevação do ICMS via corte de incentivos fiscais no Estado não está descartada. Apesar disso, boa parte dos empresários já vê o futuro com uma melhor perspectiva", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.A produção industrial registrou pequena redução na virada do ano, mas se mantém muito próxima da estabilidade. Seu índice atingiu 49,5 pontos em janeiro e, apesar do resultado normal para o período, convém destacar que, no período de 12 meses, apenas em três superou a marca dos 50 pontos, indicando crescimento em relação ao mês anterior. O emprego industrial iniciou o ano sem alterar a trajetória negativa que vem desde setembro de 2022. O índice do número de empregados registrou 48,6 pontos em janeiro, queda em relação ao mês anterior, em um período no qual o padrão histórico é de expansão, pois a média do índice nos meses de janeiro é de 50,7 pontos.A utilização da capacidade instalada (UCI) cresceu um ponto percentual, de 66%, em dezembro de 2023, para 67%, em janeiro de 2024, mas fica 1,6 ponto percentual abaixo da média histórica do primeiro mês do ano (68,6%). O índice de UCI em relação ao usual, que leva em conta o que os empresários consideram normal para o período, registrou 42,7 pontos. Inferior a 50, indica UCI abaixo do usual.Os estoques de produtos finais foram a notícia mais positiva da Sondagem. Caíram em janeiro – índice de evolução de 47,8 pontos – relativamente a dezembro. É a segunda queda consecutiva, chegando aos níveis desejados pelas empresas pela primeira vez desde agosto de 2023. O índice de estoques em relação ao planejado registrou 49,3 pontos. Neste índice, valores inferiores a 50 indicam que os estoques estão abaixo do planejado no mês.
A Sondagem Industrial do RS de janeiro, divulgada nesta quinta-feira (29) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra um ritmo lento no setor neste começo de ano, com a produção praticamente estável, emprego em declínio e ociosidade elevada. Em contrapartida, os estoques voltaram aos patamares desejados pelas empresas. Mas, para os próximos seis meses, os empresários gaúchos projetam crescimento da demanda e do emprego. "O cenário econômico ainda é de incerteza, e a elevação do ICMS via corte de incentivos fiscais no Estado não está descartada. Apesar disso, boa parte dos empresários já vê o futuro com uma melhor perspectiva", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.

A produção industrial registrou pequena redução na virada do ano, mas se mantém muito próxima da estabilidade. Seu índice atingiu 49,5 pontos em janeiro e, apesar do resultado normal para o período, convém destacar que, no período de 12 meses, apenas em três superou a marca dos 50 pontos, indicando crescimento em relação ao mês anterior. O emprego industrial iniciou o ano sem alterar a trajetória negativa que vem desde setembro de 2022. O índice do número de empregados registrou 48,6 pontos em janeiro, queda em relação ao mês anterior, em um período no qual o padrão histórico é de expansão, pois a média do índice nos meses de janeiro é de 50,7 pontos.

A utilização da capacidade instalada (UCI) cresceu um ponto percentual, de 66%, em dezembro de 2023, para 67%, em janeiro de 2024, mas fica 1,6 ponto percentual abaixo da média histórica do primeiro mês do ano (68,6%). O índice de UCI em relação ao usual, que leva em conta o que os empresários consideram normal para o período, registrou 42,7 pontos. Inferior a 50, indica UCI abaixo do usual.

Os estoques de produtos finais foram a notícia mais positiva da Sondagem. Caíram em janeiro – índice de evolução de 47,8 pontos – relativamente a dezembro. É a segunda queda consecutiva, chegando aos níveis desejados pelas empresas pela primeira vez desde agosto de 2023. O índice de estoques em relação ao planejado registrou 49,3 pontos. Neste índice, valores inferiores a 50 indicam que os estoques estão abaixo do planejado no mês.


Expectativas
De acordo com a pesquisa da Fiergs, realizada entre 1º e 9 de fevereiro com 199 empresas, sendo 41 pequenas, 68 médias e 90 grandes, as expectativas dos empresários gaúchos para os próximos meses continuam otimistas. Com relação à demanda futura, a avaliação pouco se alterou relativamente a janeiro: o índice de expectativas registrou 54,6 pontos (-0,7 ponto ante o mês anterior). Valores acima de 50 indicam perspectivas de crescimento. Os empresários gaúchos também mantiveram a projeção de aumento das compras de matérias-primas, mesmo com a redução do índice de 54,9 para 53,9 pontos.

Já as expectativas para as exportações sofreram um ajuste mais significativo, queda de 54 para 51,1 pontos no período. Por outro lado, em relação ao emprego, há perspectiva de crescimento nos próximos meses. O índice de expectativa do número de empregados avançou de 51,2, em janeiro, para 52,4 pontos, em fevereiro.

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