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Publicada em 22 de Fevereiro de 2024 às 15:02

Pesquisa da Fiergs mostra industrial gaúcho menos confiante

Entidade diz que proposta impacta consumo e inflação dos gaúchos

Entidade diz que proposta impacta consumo e inflação dos gaúchos

Dudu Leal/Divulgação/JC
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado nesta quinta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), teve um leve recuo, de 51 pontos, em janeiro, para 50,5, em fevereiro. Embora continue acima da linha divisória dos 50 pontos que separa presença e falta de otimismo, o resultado indica que ele está em um nível muito baixo. "A confiança do industrial segue restrita às próprias empresas, pois as percepções sobre a economia brasileira, corrente e futura, que já eram negativas, pioraram em fevereiro, diante de um cenário ainda marcado por elevada incerteza por conta da política fiscal, do cumprimento das metas do arcabouço fiscal e da Reforma Tributária, além dos baixos níveis de demanda, especialmente nos investimentos", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, reforçando que o lançamento do plano Nova Indústria Brasil em janeiro não gerou impactos relevantes na confiança dos empresários gaúchos.O ICEI-RS resulta das avaliações dos empresários – condições atuais e expectativas futuras – sobre a economia brasileira e as suas empresas. A queda do índice entre janeiro e fevereiro refletiu exclusivamente a deterioração nas percepções referentes à economia brasileira, enquanto as relativas às próprias empresas pouco mudaram.O Índice de Condições Atuais atingiu 45 pontos este mês, recuo de 0,9 ponto ante janeiro. Abaixo de 50, revela que os empresários gaúchos continuam a perceber piora nas condições dos negócios. A deterioração é particularmente percebida no cenário econômico doméstico, com retração de três pontos no Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira: 40 pontos em fevereiro. Bem inferior aos 50, o índice reflete uma expressiva diferença, de 35,4 pontos percentuais, entre a parcela de empresários que percebem piora (41,9%) e melhora (6,5%) na economia brasileira no segundo mês do ano. Essa diferença era de 23,1 pontos percentuais em janeiro: 35,2% e 12,1%, respectivamente. O Índice de Condições Atuais das Empresas oscilou de 47,3 para 47,4 pontos no período. Sem revelar mudança no quadro, permanece negativo.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado nesta quinta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), teve um leve recuo, de 51 pontos, em janeiro, para 50,5, em fevereiro. Embora continue acima da linha divisória dos 50 pontos que separa presença e falta de otimismo, o resultado indica que ele está em um nível muito baixo. "A confiança do industrial segue restrita às próprias empresas, pois as percepções sobre a economia brasileira, corrente e futura, que já eram negativas, pioraram em fevereiro, diante de um cenário ainda marcado por elevada incerteza por conta da política fiscal, do cumprimento das metas do arcabouço fiscal e da Reforma Tributária, além dos baixos níveis de demanda, especialmente nos investimentos", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, reforçando que o lançamento do plano Nova Indústria Brasil em janeiro não gerou impactos relevantes na confiança dos empresários gaúchos.

O ICEI-RS resulta das avaliações dos empresários – condições atuais e expectativas futuras – sobre a economia brasileira e as suas empresas. A queda do índice entre janeiro e fevereiro refletiu exclusivamente a deterioração nas percepções referentes à economia brasileira, enquanto as relativas às próprias empresas pouco mudaram.

O Índice de Condições Atuais atingiu 45 pontos este mês, recuo de 0,9 ponto ante janeiro. Abaixo de 50, revela que os empresários gaúchos continuam a perceber piora nas condições dos negócios. A deterioração é particularmente percebida no cenário econômico doméstico, com retração de três pontos no Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira: 40 pontos em fevereiro. Bem inferior aos 50, o índice reflete uma expressiva diferença, de 35,4 pontos percentuais, entre a parcela de empresários que percebem piora (41,9%) e melhora (6,5%) na economia brasileira no segundo mês do ano. Essa diferença era de 23,1 pontos percentuais em janeiro: 35,2% e 12,1%, respectivamente. O Índice de Condições Atuais das Empresas oscilou de 47,3 para 47,4 pontos no período. Sem revelar mudança no quadro, permanece negativo.
Perspectivas
As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses também oscilaram para baixo, mas se mantiveram em um patamar de confiança. O Índice de Expectativas passou de 53,5, em janeiro, para 53,3 pontos, em fevereiro. É um otimismo bastante moderado no geral, mas sustentado unicamente pelo Índice de Expectativa da Empresa, que subiu de 56,5 para 56,9 pontos no período. Por outro lado, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu: 1,3 ponto, de 47,5 no primeiro mês do ano para 46,2, em fevereiro. Isso ocorreu por conta do aumento na percepção pessimista, de 27,7% para 29,3% dos empresários, e uma redução no otimismo, de 21,4% para 18,2%.

Como um indicador antecedente do setor industrial, o ICEI-RS projeta um desempenho modesto para o setor, compatível com um quadro de estagnação da atividade nos próximos meses, e ainda não mostra indícios de retomada mais vigorosa ou recuperação das perdas recentes.

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