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Publicada em 22 de Fevereiro de 2024 às 13:12

Faturamento da indústria de alimentos cresce 7,2% em 2023

O Brasil é o atual maior exportador de alimentos industrializados (em volume) no mundo

O Brasil é o atual maior exportador de alimentos industrializados (em volume) no mundo

DENIS CHARLET/AFP/JC
O Brasil é o atual maior exportador de alimentos industrializados (em volume) no mundo

O Brasil é o atual maior exportador de alimentos industrializados (em volume) no mundo

DENIS CHARLET/AFP/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Recuperando-se da pandemia, o faturamento da indústria de alimentos no Brasil apresentou uma alta de 7,2% em 2023 na comparação com o ano anterior. Da receita total de R$ 1,161 trilhão, a fatia gaúcha chegou a R$ 107 bilhões – o que corresponde a 15,8% do PIB estadual. Os números foram apresentados à imprensa, na manhã desta quinta-feira (22), em coletiva da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Recuperando-se da pandemia, o faturamento da indústria de alimentos no Brasil apresentou uma alta de 7,2% em 2023 na comparação com o ano anterior. Da receita total de R$ 1,161 trilhão, a fatia gaúcha chegou a R$ 107 bilhões – o que corresponde a 15,8% do PIB estadual. Os números foram apresentados à imprensa, na manhã desta quinta-feira (22), em coletiva da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Para o presidente executivo da entidade, João Dornellas, este resultado positivo leva em conta, principalmente, o aumento de 5,1% da produção física (totalizando 270 milhões de toneladas de alimentos) e o incremento nos investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, ampliação e modernização de plantas, entre outras. Ele também destaca o arrefecimento das principais commodities agrícolas e a queda do IPCA do segmento (variando apenas 1,02%, ante 11,6% em 2022).
“Neste cenário, a comida chegou mais barata na mesa do consumidor. Além do mais, 73% de tudo que é produzido em território nacional é usado para o abastecimento interno. Não falta alimento no Brasil, falta renda para que a população possa comprá-los”, afirmou o presidente executivo da entidade, João Dornellas. No mercado interno, o balanço das vendas reais também se mostrou positivo, com expansão de 4,5%, puxado pelo mercado de food service, que manteve trajetória de retomada, e pelo varejo alimentar.
Isso não reduziu a importância das vendas externas, já que o Brasil é o atual maior exportador de alimentos industrializados (em volume) no mundo. Com 72,1 milhões de toneladas comercializadas, apresentou um crescimento de 11,4% em relação a 2022 e de 51,8% em relação a 2019. Em valor, alcançou o patamar recorde de US$ 62 bilhões – o RS alcançou US$ 5,7 bilhões. As exportações foram responsáveis por 55,3% do saldo da balança comercial no País.
Reprodução/Divulgação/JC
Outro pilar destacado por Dornellas foi a expressiva geração de empregos apresentadas pelo setor no ano passado, que abriu 70 mil novos postos de trabalho diretos/formais e 280 mil postos indiretos – os totais hoje são de 1,97 milhão e 7,9 milhões, respectivamente. No RS, hoje são empregadas 157 mil pessoas de carteira assinada e 628 mil terceirizados na cadeia produtiva.
 
 
 
 
 

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