O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que o governo deverá ter, ainda nesta semana, uma definição sobre o fatiamento da medida provisória 1.202. Segundo ele, há um acordo muito bem construído para que o trecho referente à reoneração gradual da folha de pagamentos tramite como projeto de lei em regime de urgência, e não mais como parte da MP.
"Arriscaria dizer que nesta semana teremos uma definição sobre a MP 1.202", disse Randolfe, após sair de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta.
O parlamentar pontuou que o governo depende, no entanto, da palavra final do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o tema. "Temos avançado no entendimento da desoneração da folha de pagamentos ser encaminhada como projeto de lei de urgência", disse.
Ele acrescentou que, com essa mudança na forma - de MP para PL -, a reoneração da folha, na prática, ficará suspensa de ser inaugurada em abril de 2024, conforme o governo havia previsto.
Perse
O líder do governo no Congresso disse ainda que o governo não irá abrir mão de revogar o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme propõe a Medida Provisória 1.202.
"O Perse continua no âmbito da MP 1202", comentou o líder. "O Perse tem um impacto R$ 17 bilhões stricto sensu, lato sensu o impacto é de R$ 30 bilhões. Eu acho que nenhum país, nenhuma economia do mundo, nem a dos Estados Unidos a essa altura, abriria mão de R$ 30 bilhões, sobretudo nesse primeiro semestre em que nós temos um cenário internacional de muita volatilidade", acrescentou.
Randolfe ponderou, no entanto, que o governo segue disposto a ouvir todas as reivindicações do Congresso sobre o tema e disse que "não se pode brincar com as contas públicas" neste primeiro semestre.
"Vamos receber as propostas do Congresso sobre o Perse", afirmou. "O governo continua perseguindo o déficit fiscal zero, mas depende sobretudo do Congresso", completou o parlamentar.
"Arriscaria dizer que nesta semana teremos uma definição sobre a MP 1.202", disse Randolfe, após sair de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta.
O parlamentar pontuou que o governo depende, no entanto, da palavra final do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o tema. "Temos avançado no entendimento da desoneração da folha de pagamentos ser encaminhada como projeto de lei de urgência", disse.
Ele acrescentou que, com essa mudança na forma - de MP para PL -, a reoneração da folha, na prática, ficará suspensa de ser inaugurada em abril de 2024, conforme o governo havia previsto.
Perse
O líder do governo no Congresso disse ainda que o governo não irá abrir mão de revogar o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), conforme propõe a Medida Provisória 1.202.
"O Perse continua no âmbito da MP 1202", comentou o líder. "O Perse tem um impacto R$ 17 bilhões stricto sensu, lato sensu o impacto é de R$ 30 bilhões. Eu acho que nenhum país, nenhuma economia do mundo, nem a dos Estados Unidos a essa altura, abriria mão de R$ 30 bilhões, sobretudo nesse primeiro semestre em que nós temos um cenário internacional de muita volatilidade", acrescentou.
Randolfe ponderou, no entanto, que o governo segue disposto a ouvir todas as reivindicações do Congresso sobre o tema e disse que "não se pode brincar com as contas públicas" neste primeiro semestre.
"Vamos receber as propostas do Congresso sobre o Perse", afirmou. "O governo continua perseguindo o déficit fiscal zero, mas depende sobretudo do Congresso", completou o parlamentar.
Confiança do empresário industrial recua em fevereiro, mas otimismo se mantém, afirma CNI
Arriscaria dizer que nesta semana teremos uma definição sobre a MP 1.202", disse Randolfe
USAFLEX/DIVULGAÇÃO/JCO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou em fevereiro. De acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador ficou em 52,7 pontos, uma queda de 0,5 ponto em relação ao mês anterior. A queda interrompe uma sequência de dois meses de alta, mas não reverte o cenário de confiança e a indústria se mantém otimista em fevereiro. O índice varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança.
O ICEI, no entanto, está abaixo da média histórica, de 54 pontos, mas 2,1 pontos acima do indicador de fevereiro do ano passado, quando o índice ficou em 50,6 pontos. "O início de 2023 foi um período de baixa confiança do empresário e até falta de confiança em alguns meses. Este ano começa com confiança maior, mas ainda moderada", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A pesquisa mostra que a queda de confiança de fevereiro foi disseminada entre os todos os componentes do ICEI. O índice de confiança em relação às condições atuais recuou 0,6 ponto, para 47,7 pontos. "Ao permanecer abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele indica percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses tanto da economia quanto da própria empresa", destaca a CNI.
O índice de expectativas caiu 0,5 ponto, para 55,2 pontos. Como ficou acima dos 50 pontos, o indicador permanece em patamar de otimismo em relação aos próximos seis meses. Apesar da média positiva, o subcomponente que registra a expectativa em relação aos próximos seis meses da economia brasileira caiu de 50,1 pontos para 48,8 pontos, indicando pessimismo dos empresários.
Para a pesquisa, foram ouvidas 1.347 empresas no período de 1º a 7 de fevereiro.
O ICEI, no entanto, está abaixo da média histórica, de 54 pontos, mas 2,1 pontos acima do indicador de fevereiro do ano passado, quando o índice ficou em 50,6 pontos. "O início de 2023 foi um período de baixa confiança do empresário e até falta de confiança em alguns meses. Este ano começa com confiança maior, mas ainda moderada", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A pesquisa mostra que a queda de confiança de fevereiro foi disseminada entre os todos os componentes do ICEI. O índice de confiança em relação às condições atuais recuou 0,6 ponto, para 47,7 pontos. "Ao permanecer abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele indica percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses tanto da economia quanto da própria empresa", destaca a CNI.
O índice de expectativas caiu 0,5 ponto, para 55,2 pontos. Como ficou acima dos 50 pontos, o indicador permanece em patamar de otimismo em relação aos próximos seis meses. Apesar da média positiva, o subcomponente que registra a expectativa em relação aos próximos seis meses da economia brasileira caiu de 50,1 pontos para 48,8 pontos, indicando pessimismo dos empresários.
Para a pesquisa, foram ouvidas 1.347 empresas no período de 1º a 7 de fevereiro.