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Publicada em 14 de Fevereiro de 2024 às 18:50

Dragagem da hidrovia interior gaúcha sofrerá atraso

Modal fluvial movimenta entre 6 milhões a 7 milhões de toneladas por ano no Estado

Modal fluvial movimenta entre 6 milhões a 7 milhões de toneladas por ano no Estado

MARCELO G. RIBEIRO/JC
Modal fluvial movimenta entre 6 milhões a 7 milhões de toneladas por ano no Estado

Modal fluvial movimenta entre 6 milhões a 7 milhões de toneladas por ano no Estado

MARCELO G. RIBEIRO/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Enquanto a obra de dragagem do canal de acesso ao porto de Rio Grande foi recentemente concluída, a mesma ação na hidrovia interior do Rio Grande do Sul, cuja expectativa era de ser terminada ainda neste verão, acabará postergada. O presidente da Portos RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Cristiano Klinger, projeta que o serviço será finalizado antes do próximo verão, pelo menos uma primeira etapa.
Enquanto a obra de dragagem do canal de acesso ao porto de Rio Grande foi recentemente concluída, a mesma ação na hidrovia interior do Rio Grande do Sul, cuja expectativa era de ser terminada ainda neste verão, acabará postergada. O presidente da Portos RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Cristiano Klinger, projeta que o serviço será finalizado antes do próximo verão, pelo menos uma primeira etapa.
De acordo com o dirigente, as enchentes que aconteceram no Estado obrigaram a reavaliar a batimetria (medição) feita nos canais da hidrovia (como na Lagoa dos Patos, Guaíba e Delta do Jacuí) e isso acabou atrasando o empreendimento. “Estamos ajustando o trâmite do recurso financeiro para a gente poder executar a licitação da obra”, salienta Klinger.
O presidente da Portos RS detalha que o custo da primeira fase dos trabalhos é estimado atualmente em R$ 77 milhões e seriam necessários cerca de oito meses de execução dos serviços, que devem começar ainda neste ano. Essa medida inicial contemplará a dragagem dos principais canais da hidrovia. Já na segunda etapa é previsto um aporte de cerca de R$ 100 milhões, sem um prazo definido para conclusão.
O dirigente espera que o atraso da dragagem não prejudique a movimentação na hidrovia gaúcha, que atualmente está na faixa de 6 milhões a 7 milhões de toneladas de cargas ao ano. “Hoje, em grande parte, o transporte é feito por barcaças, que não requerem uma profundidade maior que já se tem, mas obviamente fazendo a dragagem traz uma maior segurança para a operação”, assinala o presidente da Portos RS.
Klinger participou nesta quarta-feira (14) de reunião com o governador Eduardo Leite, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. No encontro, além dos planejamentos e estratégias para 2024, foi apresentado o desempenho dos complexos portuários gaúchos no ano passado. Os portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre registraram em 2023 um crescimento na movimentação de cargas, em relação a 2022, de aproximadamente 14,5%, com um resultado de cerca de 44,8 milhões de toneladas. Somente Rio Grande foi responsável por em torno de 42,7 milhões de toneladas, um incremento de cerca de 15%. Já o porto de Pelotas teve uma movimentação de 1,2 milhão de toneladas, alta de 6%, e o da capital gaúcha de 800 mil toneladas, elevação de 2,65%. Conforme Klinger, o bom desempenho foi impulsionado pelas cargas agrícolas, principalmente pela soja.

Terminal da Cesa deverá ser relicitado

Espaço já foi colocado em leilão anteriormente, mas não houve interessados

Espaço já foi colocado em leilão anteriormente, mas não houve interessados

MARCELO G. RIBEIRO/JC
No campo de leilões de terrenos portuários, o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, adianta que haverá áreas a serem colocadas em disputa neste ano nos complexos de Porto Alegre e Rio Grande. Um desses espaços, que já foi oferecido em certame, contudo na ocasião não apresentou interessados, deverá ser o do terminal da Cesa, na Capital. Ainda em Porto Alegre, o temporal de janeiro fez com que a estrutura de um armazém do Cais Navegantes, situado na entrada da cidade, caísse. O dirigente comenta que já foi aberto o processo de recuperação dessa edificação.

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