A falta de energia que tem afetado milhares de moradores de Porto Alegre e da região metropolitana desde os temporais de terça-feira (16) provocou uma corrida por geradores de energia em diferentes estabelecimentos comerciais, industriais e mesmo condomínios. A demanda foi tanta que muitos não conseguiram locar os aparelhos para tocar o seu negócio e evitar prejuízos ainda maiores pela falta de energia.
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Ana Maria Dos Anjos, proprietária da cafeteria e bistrô Ana Banana Café, localizado na rua Visconde do Herval, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, passou mais de 65 horas sem energia em seu estabelecimento. Nas primeiras 24 horas sem luz, ela conta que a iniciativa foi aguardar para ver se a luz voltava. Após esse período, foi em busca de geradores, mas o máximo que conseguiu foi ficar em uma lista de espera até um aparelho vagar.
“Nós queríamos alugar e deixamos uma empresa monitorando. Uma das atendentes nos repassou que talvez hoje (sexta-feira) poderia conseguir. Sabemos que vai liberando na medida em que a energia começa a retornar”, relata a empresária, que até o fechamento desta reportagem ainda não havia arrumado uma solução para o seu problema.
Ana afirma que ainda não parou para contabilizar os prejuízos, mas foram muitos, uma vez que são pelo menos três dias parados e uma quantidade razoável de alimentos precisou ser descartada pela falta de refrigeração.
Após a turbulência passar, ela afirma que uma das prioridades já acordadas com o seu sócio é investir um gerador de energia para o estabelecimento. Depoimento semelhante é compartilhado pelo presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Paulo Geremia.
Segundo ele, desde quinta-feira (18) os depoimentos são de que esse tipo de serviço praticamente esgotou na Capital e região metropolitana. Geremia afirma que, conforme a sua experiência, os estabelecimentos de menor porte são os que costumam sofrer mais neste tipo de situação por não contar com geradores próprios.
“Até mesmo pelo espaço físico de manter um gerador instalado e também pelo alto investimento acaba sendo mais difícil para esses pontos menores”, afirma, acrescentando que acredita que haverá uma demanda cada vez maior pela compra do aparelho após esse episódio.
Ana Maria Dos Anjos, proprietária da cafeteria e bistrô Ana Banana Café, localizado na rua Visconde do Herval, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, passou mais de 65 horas sem energia em seu estabelecimento. Nas primeiras 24 horas sem luz, ela conta que a iniciativa foi aguardar para ver se a luz voltava. Após esse período, foi em busca de geradores, mas o máximo que conseguiu foi ficar em uma lista de espera até um aparelho vagar.
“Nós queríamos alugar e deixamos uma empresa monitorando. Uma das atendentes nos repassou que talvez hoje (sexta-feira) poderia conseguir. Sabemos que vai liberando na medida em que a energia começa a retornar”, relata a empresária, que até o fechamento desta reportagem ainda não havia arrumado uma solução para o seu problema.
Ana afirma que ainda não parou para contabilizar os prejuízos, mas foram muitos, uma vez que são pelo menos três dias parados e uma quantidade razoável de alimentos precisou ser descartada pela falta de refrigeração.
Após a turbulência passar, ela afirma que uma das prioridades já acordadas com o seu sócio é investir um gerador de energia para o estabelecimento. Depoimento semelhante é compartilhado pelo presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Paulo Geremia.
Segundo ele, desde quinta-feira (18) os depoimentos são de que esse tipo de serviço praticamente esgotou na Capital e região metropolitana. Geremia afirma que, conforme a sua experiência, os estabelecimentos de menor porte são os que costumam sofrer mais neste tipo de situação por não contar com geradores próprios.
“Até mesmo pelo espaço físico de manter um gerador instalado e também pelo alto investimento acaba sendo mais difícil para esses pontos menores”, afirma, acrescentando que acredita que haverá uma demanda cada vez maior pela compra do aparelho após esse episódio.
Empresa que aluga geradores vê demanda crescer 400%
Marlon Ramos, gerente da filial Porto Alegre da empresa Loxam Degraus, empresa especializada na locação de diferentes equipamentos, entre eles o de geradores de energia, relata que houve um aumento na demanda de cerca de 400% a partir de terça-feira, após as tempestades.
“Desde às 7h da manhã do outro dia após as tempestades já havia clientes buscando todo o tipo de gerador em nossa unidade, de todos os tipos, pequeno, médio e grande. Praticamente não paramos. Foi o dia todo carregando máquina e atendendo propostas”, relata.
Ramos cita que um dos desafios era conseguir identificar a carga ideal para cada negócio. “Precisamos prestar esse auxílios porque muitos não tinham a noção exata da faixa de potência que precisavam. Então precisávamos perguntar número de ar condicionados, computadores e demais equipamentos que demandavam energia do local”, relata.
Ramos conta que a procura, desta vez, veio especialmente do comércio de pequeno e médio porte, como padarias, açougues, supermercados, sorveterias, restaurantes e indústria.
O gerente recomenda aos clientes que, ao receberem alertas de eventos climáticos extremos, eles busquem se prevenir e já buscar a locação do equipamento antes que a demanda pelo serviço passe a ser excessiva.
O valor de um aluguel de gerador de energia vai de R$ 120 reais até aproximadamente R$ 5 mil, dependendo tanto do período que é locado quanto da faixa de potência do aparelho.
Em relação a compras do aparelho, o vice-presidente da Stemac (fábrica referência de grupos geradores da América Latina), Valdo Marques,a Stemac, afirma que, em momentos emergenciais, principalmente decorrentes dos eventos climáticos que tem nos impactado com tanta frequência, a procura por grupos geradores se intensifica, podendo chegar a 300% de aumento.
Conforme o vice-presidente da empresa, com o avanço tecnológico, e consequente redução dos custos envolvidos em cada projeto, a popularização do grupo gerador aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Combinado com o incremento dos eventos climáticos que vem aumentando a cada dia, a busca pela garantia de energia segura e de qualidade, aumenta cada vez mais”, diz.
“Desde às 7h da manhã do outro dia após as tempestades já havia clientes buscando todo o tipo de gerador em nossa unidade, de todos os tipos, pequeno, médio e grande. Praticamente não paramos. Foi o dia todo carregando máquina e atendendo propostas”, relata.
Ramos cita que um dos desafios era conseguir identificar a carga ideal para cada negócio. “Precisamos prestar esse auxílios porque muitos não tinham a noção exata da faixa de potência que precisavam. Então precisávamos perguntar número de ar condicionados, computadores e demais equipamentos que demandavam energia do local”, relata.
Ramos conta que a procura, desta vez, veio especialmente do comércio de pequeno e médio porte, como padarias, açougues, supermercados, sorveterias, restaurantes e indústria.
O gerente recomenda aos clientes que, ao receberem alertas de eventos climáticos extremos, eles busquem se prevenir e já buscar a locação do equipamento antes que a demanda pelo serviço passe a ser excessiva.
O valor de um aluguel de gerador de energia vai de R$ 120 reais até aproximadamente R$ 5 mil, dependendo tanto do período que é locado quanto da faixa de potência do aparelho.
Em relação a compras do aparelho, o vice-presidente da Stemac (fábrica referência de grupos geradores da América Latina), Valdo Marques,a Stemac, afirma que, em momentos emergenciais, principalmente decorrentes dos eventos climáticos que tem nos impactado com tanta frequência, a procura por grupos geradores se intensifica, podendo chegar a 300% de aumento.
Conforme o vice-presidente da empresa, com o avanço tecnológico, e consequente redução dos custos envolvidos em cada projeto, a popularização do grupo gerador aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Combinado com o incremento dos eventos climáticos que vem aumentando a cada dia, a busca pela garantia de energia segura e de qualidade, aumenta cada vez mais”, diz.