Porto Alegre,

Anuncie no JC
Jornal do Comércio. O jornal da economia e negócios do RS. 90 anos.
Assine agora

Publicada em 03 de Janeiro de 2024 às 12:39

Banco do Brasil fecha 2023 na máxima histórica na B3, após alta de 76%

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Compartilhe:
Agência Estado
As ações do Banco do Brasil encerraram o ano passado na máxima histórica, de R$ 55,39, fruto de uma alta de 76% ao longo do ano. Após a valorização, o banco está propondo aos acionistas desdobrar cada ação em duas, sem alteração do capital social, o que também dividiria a cotação e tornaria os papéis mais acessíveis a pequenos investidores. A assembleia geral extraordinária que votará a proposta de desdobramento foi marcada para o dia 2 de fevereiro.A alta das ações do banco público foi a maior entre os grandes bancos brasileiros que têm capital aberto. Questões como a rentabilidade acima de 20% em um ano desafiador para os bancos de varejo, o crescimento da carteira de crédito a dois dígitos e a inadimplência abaixo dos pares impulsionaram os papéis.Os resultados reduziram os temores do mercado com possíveis guinadas na estratégia do banco com a mudança do governo, dado que a União é a controladora do BB. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, e os demais membros do comitê executivo que ela formou são funcionários de carreira do conglomerado.O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB, enquanto 49,6% dos papéis estão em livre circulação no mercado, e outros 0,4% correspondem às ações que o banco mantém em tesouraria. Em setembro do ano passado, 25,5% do capital estava com investidores estrangeiros, e 24,1%, com acionistas minoritários locais, segundo o BB."A valorização recorde representa não apenas um marco financeiro, mas também reflete a confiança e percepção positiva dos investidores em relação à performance do BB", diz Medeiros, em nota. "Saltos como esse deixam evidente que o trabalho e dedicação do banco são determinantes para o feito, materializado em resultados concretos, entregas relevantes e estratégias valiosas que o mercado entende que vão suportar o desenvolvimento sustentável do BB e de seus resultados ao longo do tempo."O vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Geovanne Tobias, afirma que a comunicação transparente e clara sobre a estratégia do banco é fundamental."É por meio do relacionamento próximo que o banco apoia a realização dos objetivos dos clientes e impulsiona a economia do Brasil", diz ele. "Assim são construídos resultados robustos e o ciclo se fecha com a comunicação tempestiva e fluida ao mercado, transmitindo a confiança que o investidor precisa para virar acionista do BB, comprando BBAS3 código dos papéis na Bolsa."
As ações do Banco do Brasil encerraram o ano passado na máxima histórica, de R$ 55,39, fruto de uma alta de 76% ao longo do ano. Após a valorização, o banco está propondo aos acionistas desdobrar cada ação em duas, sem alteração do capital social, o que também dividiria a cotação e tornaria os papéis mais acessíveis a pequenos investidores. A assembleia geral extraordinária que votará a proposta de desdobramento foi marcada para o dia 2 de fevereiro.

A alta das ações do banco público foi a maior entre os grandes bancos brasileiros que têm capital aberto. Questões como a rentabilidade acima de 20% em um ano desafiador para os bancos de varejo, o crescimento da carteira de crédito a dois dígitos e a inadimplência abaixo dos pares impulsionaram os papéis.

Os resultados reduziram os temores do mercado com possíveis guinadas na estratégia do banco com a mudança do governo, dado que a União é a controladora do BB. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, e os demais membros do comitê executivo que ela formou são funcionários de carreira do conglomerado.

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB, enquanto 49,6% dos papéis estão em livre circulação no mercado, e outros 0,4% correspondem às ações que o banco mantém em tesouraria. Em setembro do ano passado, 25,5% do capital estava com investidores estrangeiros, e 24,1%, com acionistas minoritários locais, segundo o BB.

"A valorização recorde representa não apenas um marco financeiro, mas também reflete a confiança e percepção positiva dos investidores em relação à performance do BB", diz Medeiros, em nota. "Saltos como esse deixam evidente que o trabalho e dedicação do banco são determinantes para o feito, materializado em resultados concretos, entregas relevantes e estratégias valiosas que o mercado entende que vão suportar o desenvolvimento sustentável do BB e de seus resultados ao longo do tempo."

O vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Geovanne Tobias, afirma que a comunicação transparente e clara sobre a estratégia do banco é fundamental.

"É por meio do relacionamento próximo que o banco apoia a realização dos objetivos dos clientes e impulsiona a economia do Brasil", diz ele. "Assim são construídos resultados robustos e o ciclo se fecha com a comunicação tempestiva e fluida ao mercado, transmitindo a confiança que o investidor precisa para virar acionista do BB, comprando BBAS3 código dos papéis na Bolsa."

Notícias relacionadas