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Publicada em 03 de Janeiro de 2024 às 16:35

Produtos hortigranjeiros viram o ano em alta; de 35 produtos, apenas 7 registraram queda

Dados da Gerência Técnica da Ceasa indicam alta em 14 de 35 produtos hortigranjeiros

Dados da Gerência Técnica da Ceasa indicam alta em 14 de 35 produtos hortigranjeiros

LUIZA PRADO/JC
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Carlos Severgnini
Com agências*
Com agências*
Dados da Gerência Técnica da Ceasa indicam alta em 14 de 35 produtos hortigranjeiros. Os dados foram selecionados de valores entre os dias 26 de dezembro a 2 de janeiro. Ao todo, apenas 7 registraram baixa, enquanto que 14 estabilizaram.  
Alguns produtos destacaram-se pelo salto percentual. O quilograma da beterraba, por exemplo, passou de R$ 3,89 para R$ 5, em um aumento de 28,53%. Já o quilo da cenoura, de R$ 4,17 para R$ 5,27, aumento de 26,38%. O brócolis sofreu uma alta de 25,23%, indo de R$ 3,33 para R$ 4,17 a unidade. A alta deu-se pelo aumento de temperatura, que prejudicou o cultivo dos espécimes - vindos da mesma região de cultivo -, e reduziu a sua oferta. Como fornecedor do mercado nacional, o Rio Grande do Sul diminuiu sua oferta interna, já prejudicada pela baixa da colheita.  
O limão taiti e o melão espanhol acompanharam a tendência das grandes altas, com uma variação de 19,78% e 16,60%, respectivamente. 
Já acerca dos produtos em baixa, dois foram destaque: o morango, em queda de R$ 25 para R$ 18 o quilo, em redução que corresponde a 28%; e a vagem, de R$ 13 para R$ 9 o quilo, queda de 30,77%. A couve-flor expressou também baixa considerável, com a unidade em queda de 16,60%. O clima favorável a essas culturas acabaram por disponibilizar muita oferta, desinteressando a demanda. No caso do morango, devido à alta perecibilidade da fruta, os produtores tiveram de ofertá-lo o quanto antes. 
"Por outro lado, a cotação foi realizada no dia seguinte ao feriado da confraternização universal, ou seja, o mercado estava se reestabelecendo do feriado e resultou em uma demanda abaixo da normalidade para frutos de morango. Portanto, alta oferta de produtos e mercado com menor demanda para os frutos, resulta em forte queda no preço da fruta", diz a análise conjuntural da Gerência Técnica da Ceasa-RS para o período de 26/12/2023 a 02/01/2024.

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