Com agências*
Dados da Gerência Técnica da Ceasa indicam alta em 14 de 35 produtos hortigranjeiros. Os dados foram selecionados de valores entre os dias 26 de dezembro a 2 de janeiro. Ao todo, apenas 7 registraram baixa, enquanto que 14 estabilizaram.
Alguns produtos destacaram-se pelo salto percentual. O quilograma da beterraba, por exemplo, passou de R$ 3,89 para R$ 5, em um aumento de 28,53%. Já o quilo da cenoura, de R$ 4,17 para R$ 5,27, aumento de 26,38%. O brócolis sofreu uma alta de 25,23%, indo de R$ 3,33 para R$ 4,17 a unidade. A alta deu-se pelo aumento de temperatura, que prejudicou o cultivo dos espécimes - vindos da mesma região de cultivo -, e reduziu a sua oferta. Como fornecedor do mercado nacional, o Rio Grande do Sul diminuiu sua oferta interna, já prejudicada pela baixa da colheita.
O limão taiti e o melão espanhol acompanharam a tendência das grandes altas, com uma variação de 19,78% e 16,60%, respectivamente.
Já acerca dos produtos em baixa, dois foram destaque: o morango, em queda de R$ 25 para R$ 18 o quilo, em redução que corresponde a 28%; e a vagem, de R$ 13 para R$ 9 o quilo, queda de 30,77%. A couve-flor expressou também baixa considerável, com a unidade em queda de 16,60%. O clima favorável a essas culturas acabaram por disponibilizar muita oferta, desinteressando a demanda. No caso do morango, devido à alta perecibilidade da fruta, os produtores tiveram de ofertá-lo o quanto antes.
"Por outro lado, a cotação foi realizada no dia seguinte ao feriado da confraternização universal, ou seja, o mercado estava se reestabelecendo do feriado e resultou em uma demanda abaixo da normalidade para frutos de morango. Portanto, alta oferta de produtos e mercado com menor demanda para os frutos, resulta em forte queda no preço da fruta", diz a análise conjuntural da Gerência Técnica da Ceasa-RS para o período de 26/12/2023 a 02/01/2024.