Não é apenas o mar que está salgado nesta temporada de verão no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O preço de um picolé chega a R$ 25,00, valor que desagrada até os vendedores. Veranistas mais antigos lembram da época que era possível adquirir os itens por R$ 5,00.
Não é apenas o mar que está salgado nesta temporada de verão no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O preço de um picolé chega a R$ 25,00, valor que desagrada até os vendedores. Veranistas mais antigos lembram da época que era possível adquirir os itens por R$ 5,00.
O ambulante Xuxa, que atua há 41 anos em Rainha do Mar, balneário que pertence à Xangri-Lá, revende os produtos da marca Nestlé. “Esse ano, achei que as empresas exageraram um pouco. Eles deveriam baixar, pois um pai de família gasta R$ 100,00 em picolé rapidinho”, lamenta.
A maioria dos picolés custa R$ 25,00. Entre eles, Mega, KitKat, Oreo, Laka, Sonho de Valsa, Diamante Negro, Serenata e Moça. Os de fruta são vendidos entre R$ 12,00 e R$ 15,00. Os mais baratos são o Batom e o Tubes, ambos comercializados por R$ 10,00.
E não são apenas os sorvetes que sofreram reajustes. O milho, neste ano, custa, em média, R$ 9,00 na espiga ou R$ 12,00 no copo. Já o suco não sai por menos de R$ 10,00 nos quiosques.
As vendas de porta em porta também deram a largada neste verão. O vendedor de milhos Itamar cobra R$ 25,00 o pacote com seis espigas, trazidas de Bom Princípio. A dica dele é não tirar da palha, o que o deixa mais macio e gera economia.
“O ar da praia deixa ele seco. Se deixar duas ou três horas na panela, vai gastar gás”, alerta, embalado pela preocupação dos clientes com os aportes excessivos.